UMA CARREIRA QUE AVANÇA A PASSOS LARGOS Em outubro de 2017 falamos aqui na página sobre a conquista do bailarino canelense Márcio Casara, que havia sido escolhido para uma bolsa na escola Opus Ballet, Centro Internazionale Danza e Spettacolo, na Itália, ao vencer, na sua categoria (Júnior 2, Técnicas Contemporâneas), uma edição do Festival Bento em Dança. Para viabilizar a ida ele batalhou, recebeu auxílio através de arrecadações de amigos e embarcou no ano seguinte.Passados mais de cinco anos, é com satisfação que passamos as novas sobre a carreira daquele então quase menino que, em 2018, aos 16 anos embarcou para Florença. O que poderia ter sido um período curtíssimo de duas semanas acabou se estendendo por um ano, pois gostaram da performance de Márcio, que conta: “Lá, eu era um dos únicos bolsistas da escola e eles me ajudaram muito com a minha adaptação logo que cheguei, visto que eu era novo no país e ainda estava me estabilizando”.Finda a estada na Opus, as amizades criadas e a chegada de canelenses em Firenze foi importante para Casara repartir custos de moradia e se manter na Itália. Decidindo procurar uma academia especializada em ballet clássico, fez audição para a Ópera de Roma e a Ukrainian Ballet Academy, em Milão. Com talento de sobra, Márcio foi aceito por ambas e optou pela academia ucraniana. Hora de mudar de cidade, hoje ele está radicado em Milano. Na Accademia Ucraina di Balletto, hoje o canelense tanto se dedica ao ballet puro quanto está no elenco de espetáculos clássicos tradicionais em preparação, como o Quebra-nozes, Branca de Neve e o Lago dos Cisnes. No próximo mês começa uma série de apresentações pela Itália, depois alargada para outros países.Ambientando-se no dia a dia de uma academia de dança de origem e costumes tão diferentes dos nossos, Márcio convive com muitos alunos ucranianos e russos. “Meus professores são todos ucranianos e por mais rigorosos que sejam quando se trata da dança, nos ajudam muito como bailarinos. Na preparação física, alimentação, preparação para audições e tudo mais”, diz ele. Mais: “eles falam italiano mas com os alunos que são ucranianos ou russos eles acabam falando russo, então acabamos aprendendo algumas palavras de russo”, ele brinca. Com a guerra dos dois países, constata muitas vezes o sofrimento dos professores: “Como são todos ucranianos, eles acabam não tocando muito no assunto da guerra mas é muito triste ver que o país ao qual eles costumavam voltar todos os anos pra visitar a família está sendo constantemente atacado. Toda semana nos mostram vídeos das suas casas sendo destruídas pelos ataques na Ucrânia, ou de algum familiar que não conseguiu vir pra cá e que acabou se machucando”.Vida que segue seu curso, mesmo muito longe de casa (em 2022 passou o Natal em Canela), Márcio Casara fala com a família quase diariamente por vídeo chamada. Alimenta, para o futuro, o desejo de passar ao menos uma temporada em uma companhia brasileira, para dançar um pouco pelo seu país e estar mais perto da família.Sobre o nosso manancial artístico. Márcio complementa: “Acho que o Brasil é um país muito rico quando se trata de artistas e as pessoas não têm ideia da quantidade de bailarinos brasileiros talentosos que tem aqui fora”.Hoje sabemos que entre eles, e de primeiríssima linha, ao menos um é de Canela. Márcio Casara ensaiando na Academia Ucraniana em Milão Defronte à Royal Ballet School, em Londres, onde fez curso de duas semanas As centenárias instalações da Academia Ucraniana de Ballet, em Milão A performance premiada em Bento Gonçalves em 2017, que lhe abriu portas DE KOMBI NO MUNDO – XIV Kombi Vinil é o nome da Kombi de Julio Marques da Costa e Márcia Ribeiro da Costa. O nome lembra saudosismo vintage, mas a perua modelo Karat deles, devidamente regularizada como Motor Casa, é só modernidade. Mecânico de aviação aposentado, o paulistano Julio foi implantando na Kombi 2008 soluções tecnológicas que a tornam única, como uma segura e funcional abertura de teto sanfonada, além do aparato elétrico e itens de conforto como chuveiro e box de lona que instalam e retiram.Em Canela, pernoitando no pátio da Havan (sempre à disposição das Kombis e motor homes), nos disseram que estavam na estrada desde 6 de dezembro, partindo de Curitiba, onde moram. Às vezes as filhas, de 20 e 16, acompanham alguma viagem. Pela primeira vez na Região das Hortênsias, já percorreram os litorais de Santa Catarina, Paraná e São Paulo. A próxima jornada será de 9 mil quilômetros pela BR 101, partindo do marco zero em Touros, Rio Grande do Norte.
FELIZ DIA NOVO!
Nas festas de fim de ano eu sumo. Minha bateria social termina e junto com isto uma melancolia toma conta da minha pessoa. Datas comemorativas são de uma lindeza total, mas no meu dia a dia já não ocupam espaço. Talvez a maturidade tenha me ensinado a comemorar a beleza de todos os dias. Talvez as perdas tenham me ensinado a valorizar cada segundo.Aniversário, dia do pai, dia da mãe, Páscoa, Natal e Ano Novo transformei em boas lembranças, que procuro resgatar diariamente. Desde a hora em que acordo, até a hora que durmo eu busco celebrar o fato de continuar respirando, me movimentando. Eu celebro as alegrias e as tristezas. Respeito cada fase. Contemplo as lágrimas e os sorrisos. Tudo têm sua razão de existir na vida. Não comemoro datas. Comemoro o respirar.Nos últimos vinte dias me permiti uma pausa, depois de quase 15 anos sem férias. Confesso que o plano desejado foi quase um desastre. Percebi que parar e descansar é assunto sério e precisa também de planejamento. Como parar? Como descansar? O que se faz? Apenas dormi, me alimentei, cuidei do jardim, li livros e assisti séries e filmes. Não vi pessoas. Até na natação dei um tempo.Não sei dizer se isto é o mais adequado, mas estes dias, onde estive totalmente fora do mundo, consegui prestar na maneira como eu respiro e como enxergo o universo ao meu redor. Existe um caos ali fora, mas existe também a beleza no meu entorno. Quando mantenho minha casa limpa, e cuido do jardim, é a beleza que busco. A harmonia, que é absorvida pelos olhos, fortalece meu espírito, e assim recomponho uma respiração que foi abalada por sucessivas crises de ansiedade no último ano.Mágoas, decepções acontecem nos dias comuns e viram gigantes nas datas comemorativas. Não se esquece a dor, mas se transmuta aquilo que machuca. Devolvo a agressividade dos atos em silêncio e cuido dos meus ferimentos. O ano de 2024 está começando no calendário. No meu espírito ele recomeça todos os dias, com sol ou cerração. A possibilidade de respirarmos pausadamente é que faz tudo ser novo. Feliz dia novo!
MITOS E LENDAS UNIVERSAIS
FOLCLORE – MITOS E LENDAS UNIVERSAIS (vox populi, vox Dei…) O Folclore, como sabemos, é o estudo da cultura popular. São brincadeiras, danças, festas, comidas típicas e demais costumes, entre eles, os mitos e as lendas.Tudo, transmitido de geração em geração. TRADIÇÕES E HISTÓRIA ORAL:A maioria das nações europeias possui histórias dos tempos antigos, passadas oralmente de geração em geração.Algumas histórias são fictícias; outras, embora inspiradas em figuras históricas foram distorcidas a ponto de se tornarem irreconhecíveis. Por exemplo ‘Beowulf’, se é que existiu, certamente não lutou contra um dragão cuspidor de fogo.A tradição oral de contar histórias preenche a lacuna entre os eventos e os registros por escrito. HOMERO:Hoje existe o consenso de que as histórias narradas na Ilíada e na Odisséia são fruto de uma tradição oral e não o produto da imaginação de um homem. Quase nada se sabe a respeito do poeta Homero.Consta que era cego e que vivia na Jônia. Suas obras foram escritas no século VIII a. C., pouco depois que os gregos aprenderam com os fenícios a arte da escrita. PARÁBOLAS E ALEGORIAS:A alegoria é uma história com um significado oculto secundário. A história A lebre e a tartaruga, por exemplo é uma alegoria sobre a perseverança e o excesso de confiança.As parábolas são semelhantes às alegorias na medida em que possuem um significado mais profundo do que parece à primeira vista. Encerram também uma clara mensagem moral. O relato de Cristo a respeito do pastor que busca uma ovelha perdida explica a doutrina da salvação.Alegorias e parábolas podem ser simples metáforas, como a parábola do filho pródigo, de Jesus, ou narrativas como ‘O peregrino’ e ‘A rainha das fadas’. Conforme Carlos Veja, folclorista argentino, “nada mais universal que o folclórico; nada mais regional que o folclórico. São universais os elementos, são regionais as combinações…”. Em Enciclopédia do Saber (Seleções do Reader’s Digest – “Mitos, Lendas e Folclore”), há uma grande variedade de exemplos de usos e costumes universais. E estes, muito comuns aos usos e costumes do Rio Grande do Sul… a nossa terra!
LANÇAMENTO DA OPOSIÇÃO
O bloco de oposição ao atual governo municipal realizará no dia 18 deste mês um grande e encontro para oficializar a futura aliança partidária para as eleições de outubro. O grupo é formado por PSDB, PDT, Podemos e União Brasil. O evento será realizado em um hotel da cidade. AVANÇAR PAVIMENTACanela foi contemplada no programa estadual Avançar Pavimenta. A cidade receberá R$ 1,8 milhão para aplicar em melhorias asfáltica dentro da zona urbana. O valor será utilizado para repavimentar a Rua Homero Pacheco, no bairro Canelinha e a Tio Elias, no Leodoro de Azevedo. O recursos foi captado por intermédio do deputado estadual Carlos Búrigo (MDB). SANTA MARTAÀ pedido do prefeito em exercício, vereador Jefferson de Oliveira (MDB), a Secretaria de Obras fará uma limpeza geral, incluindo capina e roçadas nos dois acessos do bairro Santa Marta. REUNIÃO NA EGRJefferson terá agenda na semana que vem na Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR), em Porto Alegre. Na oportunidade ele buscará informações sobre a rótula que a EGR irá instalar na entrada do bairro Distrito Industrial. 1,7 MILHÃO DE VISITANTESCom base em dados fornecidos pelas três praças de pedágio que cercam a região, a Secretaria Municipal de Turismo estima que de 23 a 31 de dezembro de 2023, cerca de 1,7 milhão de pessoas circularam entre Canela e Gramado. Um total de 468 mil veículo passaram pelas cancelas dos pedágios de São Francisco de Paula, Três Coroas e Nova Petrópolis neste período. R$ 270 MILA Secretaria de Turismo também informa que aproximadamente 50 mil pessoas assistiram ao show de fogos da virada na Catedral de Pedra. Foram 17 minutos de queima de fogos no réveillon. O foguetório pirotécnico custou R$ 270 mil e foi pago pela Prefeitura. LEGISLAÇÃOO valor investido levou em consideração ao tipo de artefato usado, uma vez que, fogos artifícios sem estampidos são mais caros. O espetáculo no réveillon atendeu a legislação estadual sobre o tema.