CARLOS FROZI O LIXO DE CADA DIA, QUESTÃO DE CIDADANIA Um dos problemas no cotidiano nas pequenas e grandes cidades, que, quando ocorre, provoca reações imediatas é o da coleta do lixo. Todos se sentem atingidos ao verem eventualmente se acumular sacos não recolhidos e lixo espalhado em locais impróprios. Uma vez coletado, as lixeiras vazias e as calçadas limpas, vem a sensação de alívio. Cada um fez a sua parte. Seria o resumo da ópera se, no processo diário de colocação, recolhimento e posterior destinação do lixo, não se manifestassem falhas como as que se verificam em Canela hoje. Canela já foi, há cerca de 15 anos, um dos municípios-modelo para o Brasil na questão ambiental do manejo do lixo que produz. Nas salas de aula, nas residências, nos estabelecimentos comerciais, havia um nível de conscientização muito grande, a começar pela separação correta do lixo em casa, primeiro degrau na escala cujo topo é o encaminhamento correto dos rejeitos e do lixo reciclável que gera renda para gente que vive disso. Hoje o cenário é outro e essa sensível perda de eficiência, em uma questão ambiental tão importante, está tornando urgente que novamente toda a comunidade abrace a causa. O problema do lixo é um problema de todos. Em busca da melhor solução possível, a empresa contratada para a coleta, o poder público e a cooperativa de trabalhadores que vivem da reciclagem do lixo vão estabelecendo novas linhas de conduta. Tudo para nos aproximarmos dos índices de seletividade bastante positivos de 2010, quando até 49% do lixo seletivo que era encaminhado para a central de triagem era aproveitado para reciclagem. Hoje o aproveitamento é de 14,7%, índice baixo mas que vai melhorando, comparado com os alarmantes 5% verificados em janeiro de 2024 (dados fornecidos pela Central de Triagem, localizada no Distrito Industrial de Canela). O CICLO virtuoso da triagem que vira reciclagem Carlos José Frozi é biólogo, ambientalista por convicção e tem despontado como um dos profissionais com maior experiência acumulada para ajudar a catalisar forças para que voltemos a ter o tratamento ideal do lixo. Já trabalhou junto a secretarias da Prefeitura de Canela e foi um dos protagonistas quando atingimos o nível de quase excelência de anos atrás. Desde janeiro deste ano, Frozi é o interventor atuando na Central de Triagem e Transbordo de Resíduos de Canela, que fora interditada no dia 16 daquele mês. Em almoço promovido pela Associação Comercial e Industrial de Canela, na quarta-feira (10), Frozi explanou sobre o trabalho que vem sendo feito na reorganização da Central de Triagem, demonstrou a extensão do problema e traçou perspectivas. Diversos participantes no encontro aproveitaram para dar sugestões para a melhoria dessa situação, como por exemplo mudanças de horário em determinadas rotas de coleta e a conscientização de um tipo de “morador-relâmpago” que é o usuário do aluguel de residência em plataforma Airbnb. Também foi ventilado o assunto do recolhimento, por enquanto paralisado, dos chamados resíduos verdes e dos destroços de telhados das diversas construções afetadas no vendaval de janeiro último. São grandes quantidades de galhos de árvores e materiais para onde, hoje, não há local autorizado para depósito. MONTANHA de lixo de conteúdo misturado: passivo ambiental A CENTRAL DE TRIAGEM Local emblemático pela sua importância ambiental, uma central de triagem de lixo também assume função social ao empregar trabalhadores na seleção das toneladas de material recolhido diariamente. A Central de Canela é um local que todo canelense deveria visitar, para ter uma real noção do prejuízo ao meio ambiente causado pela não separação correta do lixo. São centenas de sacolas plásticas que, por conterem, misturados, os restos orgânicos e os do chamado “lixo seco”, fazem com que não seja possível a triagem, aumentando drasticamente a quantidade de rejeitos que é despachada diariamente para um colossal aterro em São Leopoldo. Explicando melhor: às segundas, quartas e sextas-feiras, quando ocorre a coleta de lixo orgânico, os caminhões coletam tudo das lixeiras e containers. Se também houver nas lixeiras sacolas com lixo seletivo, o que é um procedimento errado porque estão lá em dia errado, também serão levadas. Os caminhões descarregam no setor da Central destinado aos rejeitos orgânicos, isso é feito levando em consideração que as sacolas só contém lixo deste tipo. Às terças, quintas e sábados, o mesmo acontece em relação ao lixo seletivo, sendo as cargas coletadas devidamente levadas para outro setor da Central de Triagem. O que acontece se as sacolas de lixo estiverem cheias com lixo seco e orgânico? A triagem fica prejudicada, a sujeira triplica na Central e as pessoas da cooperativa que trabalham lá perdem em eficiência e têm seus ganhos, que provém da venda do material selecionado, muito reduzidos. Perdem eles, perde o meio ambiente. A COORDENADORA Jaqueline Lourenço A COOCAMARH Jaqueline Lourenço é a coordenadora geral da Cooperativa de Catadores de Materiais Reutilizáveis e Recicláveis da Região das Hortênsias – a COOCAMARH. Tem apenas 20 anos mas aos 14 começou como catadora, que fazia triagem em casa. Contando com a assessoria de Carlos Frozi, Jaqueline está vendo a sua cooperativa, que hoje emprega mais 20 colaboradores (a integrante mais idosa é Ivone Hermann, de 71 anos) aos poucos prosperar. Hoje a COOCAMARH assume grandes custos de reforma de máquinas e quer, dentro em breve, fazer da Central um local que vai novamente primar pela organização. “Venham nos visitar daqui a alguns meses e vocês verão como vai estar isso aqui”, diz Frozi.Problema exposto, desafio lançado, as pessoas que vivem do lixo, tanto quanto buscam o sustento digno, prestam um serviço para a comunidade de valor imenso. Precisam de ajuda na forma singela de receber, na sua central, o lixo corretamente separado e colocado nas lixeiras do dia certo. Simples assim, fundamental assim.
OBRAS DO KEMPINSKI LAJE DE PEDRA AVANÇAM
O mais ambicioso projeto voltado para o turismo de luxo no Brasil vai se tornando realidade em Canela. O retrofit do Kempinski Laje de Pedra segue um ritmo acelerado em seu canteiro de obras. Com previsão de inauguração em 2026, o empreendimento reunirá residências sofisticadas e um pool de serviços e experiências exclusivas enraizadas na cultura, na história e na identidade local.Sob a bandeira da Kempinski, a rede hoteleira mais prestigiada da Europa, -o novo Laje de Pedra será a soma da excelência em hospitalidade da empresa alemã ao requinte da tradição gaúcha e resultará em um conceito de segunda residência inédito no Brasil. As obras do complexo empregam os melhores recursos tecnológicos para que seja uma obra de distinção em engenharia, adotando os selos de sustentabilidade e de bem-estar, tanto de ocupantes quanto de colaboradores. Vista aérea da transformação de um ícone Um Empreendimento único na América do Sul Todos os recursos estão sendo empregados para atender à altura as exigências da Kempinski, rede hoteleira alemã famosa pelo padrão inigualável de atendimento. As metas são grandiosas e nós gostamos disso.“O empreendimento está sendo erguido em uma qualidade espetacular”, relata José Paim de Andrade Jr, sócio do Kempinski Laje de Pedra.Em pouco mais de um ano de trabalho, houve grandes avanços na construção do edifício garagem, com 16 mil metros quadrados. Agora, esta parte do complexo segue na fase final de fundação e evoluindo na etapa de estruturação. Os blocos B e C do empreendimento já tiveram a fase de demolição concluída e seguem para as fases posteriores. “É fundamental unir cumprimento de prazo e qualidade, e é exatamente isso que estamos fazendo. Nossos clientes recebem todas informações sobre o andamento das obras para que estejam sempre atualizados, isso gera muita confiança, afirma Paim”. Piscina do rooftop do empreendimento. O QUE SERÁ ENTREGUE EM 2026 Uma das futuras Kempinski Residences. Com um investimento inicial de R$ 239 milhões, a primeira etapa do Kempinski Laje de Pedra contempla a reforma e modernização de 24 mil metros quadrados e as primeiras 128 Kempinsk Residences (outras 223 serão entregues em etapas posteriores).Os apartamentos, de 52 a 209 metros quadrados, serão entregues decorados, equipados e prontos para serem usufruídos com todo o conforto e sofisticação padrão da bandeira alemã.Os proprietários poderão desfrutar também de mais de 12.000 metros quadrados de áreas sociais, como as nove operações gastronômicas, quatro piscinas, um Spa Center com mais de mil metros quadrados, fitness center completo, kids club, teatro, lojas, centro de eventos e enfermaria com telemedicina.
DENGUE CAUSA QUEDA DE CABELO?
Dra. Yale JerônimoDermatologia e Tricologia Um questionamento bem frequente de pacientes é:“A dengue causa queda de cabelo, ou é mito?” Sim, é verdade que a dengue pode causar queda de cabelo. Só neste ano de 2024, entre os meses de janeiro e fevereiro, foram notificados mais de 1 milhão de casos de dengue no Brasil. E desses casos, quase 20% apresentaram queda de cabelo. Mas por que isso ocorre? A dengue é uma doença viral que causa sintomas como febres altas, dor no corpo, dor de cabeça intensa, fraqueza e prostração do paciente. Por ser uma doença aguda, o corpo sofre um impacto significativo. Nosso sistema imunológico é ativado e o corpo responde com o que chamamos de eflúvio telógeno, que é uma queda acentuada e temporária dos cabelos. No entanto, esse não é um efeito exclusivo da dengue; é desencadeado por eventos estressantes agudos no corpo, como doenças virais (como a dengue ou o covid), alterações hormonais, perda rápida de peso ou até mesmo cirurgias, incluindo pós-parto. Nessas situações, o folículo capilar sofre com o estresse e entra em repouso, resultando na queda dos fios aproximadamente de 2 a 3 meses depois. Esse período é justificado pelo tempo necessário para que o fio se desprenda da matriz no folículo e caia do couro cabeludo. Essas quedas tendem a serem autorresolutivas, ou seja, cessam por si mesmas em 1 a 2 meses. No entanto, em casos em que o paciente tem predisposição a outras doenças associadas ao cabelo, esse estresse pode desencadear a doença e a queda pode ser mais intensa e durar por períodos mais longos. Por exemplo, pacientes com predisposição à calvície podem ter piora ou aceleração do quadro após um eflúvio telógeno. Dessa forma, é importante enfatizar a importância de investigar as causas das quedas de cabelo, pois muitas vezes elas são apenas sintomas de outras questões do nosso corpo.
O MAIS IMPORTANTE É…
… NÃO DEPENDER DA PREVIDÊNCIA PÚBLICA CAROLINE ANELI MARTINSSócia da Black Investimentos@investlikeagirl_ “Provavelmente a maior barreira ao investimento para a aposentadoria – ou para qualquer outra coisa – é o medo”. Dentre todos os pontos trazidos pela carta anual escrita por Larry Fink, CEO e Cofundador da Blackrock, esta frase foi a que, de longe, mais ressoou em mim. Na extensa mensagem escrita pelo líder da maior gestora de valores do mundo, ele nos relembra uma verdade inconveniente sobre a qual possivelmente a maioria de vocês já estejam conscientes, porém alguns prefiram evitar pensar sobre: a de que não poderemos contar com a segurança social para a nossa aposentadoria. Fink nos relembra que o modelo de previdência pública tal qual conhecemos hoje surgiu ainda na Alemanha pré-Primeira Guerra Mundial, e gradualmente foi se tornando popular ao longo do século 20, principalmente pelo fato de que tal padrão fazia muito sentido com a dinâmica demográfica daquela época. Colocando de forma simples, a aposentadoria aos 65 anos de idade funcionava basicamente porque mais da metade das pessoas que trabalhavam e contribuíam ao sistema à época nunca chegavam à idade da aposentadoria para de fato desfrutá-la. Esses trabalhadores, portanto, financiavam o grupo minoritário que vivia por mais tempo. A matemática fechava, simples assim! Atualmente, a figura é completamente diferente. Não é segredo para ninguém que a nossa expectativa de vida vem aumentando consideravelmente ao longo das últimas décadas. Considerando a média de idade global, saímos de 47,7 anos na década de 60 para atuais 73 anos médios de vida, sendo a expectativa de vida média de um brasileiro ainda maior, de 76 anos. Daqui para a frente, segundo pesquisas recentes conduzidas pelo Centro de Longevidade de Stanford, viver até os 100 anos de idade provavelmente será a norma (e não exceção) para todos os recém-nascidos até 2050. Isto dito, a pergunta que o autor desta instigante carta nos traz é a seguinte: “Quando as pessoas estiverem vivendo acima dos 90 anos de idade regularmente, qual deveria ser a idade da aposentadoria?” Aliás, será cada vez mais comum nos depararmos com mais profissionais economicamente ativos na melhor idade, por decisão própria e também por demandas do mercado de trabalho. Larry Fink tem 71 anos de idade e acumula os cargos de CEO e Presidente do Conselho da BlackRock. Meu pai é outro exemplo: tem 76 anos de idade e é mais ativo profissionalmente do que a grande maioria dos millenials que eu conheço. Nem Larry Fink tampouco aquela que vos escreve consegue responder a essa e outras perguntas trazidas pelo mesmo em sua carta. Concordamos 100%, no entanto, quanto àquilo que me parece não só óbvio, mas também correto: o fato de que precisamos investir por conta própria a fim de nos prepararmos para uma aposentadoria tranquila e de qualidade. O autor, nesta oportunidade, faz uma inteligente provocação aos governantes, gestoras e instituições financeiras a (re)pensarem em formas mais facilitadas e “automatizadas” para os trabalhadores investirem – sejam eles “CLTs” ou profissionais liberais, no sentido também de criarem mais vantagens aos investidores longo-prazistas. Neste ponto, finalmente, gostaria de trazer uma verdade bastante conveniente para nós, trabalhadores brasileiros. No quesito “planos de previdência privada”, que seriam os planos denominados “PGBL e VGBL” contratados diretamente através de instituições financeiras (equivalentes ao “IRA” na terra do Mr. Larry), nós brasileiros temos muito mais flexibilidade do que os nossos amigos gringos. Os planos previdenciários disponíveis atualmente aos brasileiros são, sem dúvida, a estrutura mais inteligente para aqueles que buscam investir dentro de um horizonte de 10 anos ou mais. Vantagens fiscais, flexibilidade na escolha do ativo subjacente, possibilidade de portabilidade dentro de uma infinidade de fundos de investimento e facilidade no planejamento sucessório são alguns pontos que saltam aos olhos quando comparamos o investimento através dos fundos de previdência com os fundos chamados “555” ou os fundos que não estão dentro desta estrutura eficiente. Para deixar vocês com um gostinho de “quero mais”, seguiremos com o assunto Previdência nos próximos artigos. Até a próxima!
QUANDO A CARNE DE SEGUNDA VIRA BANQUETE
Quando o clima começa a esfriar na serra, as receitas européias ganham destaque. Os restaurantes de alta gastronomia buscam inovar a cada ano transformando ingredientes “menos nobres” em pratos surpreendentes. As famílias de imigrantes europeus, por terem vivido em épocas de guerra e de escassez de alimentos foram acostumados a aproveitar todos os ingredientes possíveis. É o caso da Rabada que chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses e que atualmente habita os mais famosos cardápios em forma de hambúrguer e até de sofisticados risotos. Além de muito saboroso e apreciado na gastronomia mundial, o rabo de boi é uma ótima fonte de vitaminas. É uma carne que possui colágeno e diversos nutrientes como cálcio, fósforo, magnésio e pode beneficiar tendões, ossos e principalmente as articulações. Fim de semana passado, visitando amigos na serra fluminense tive a oportunidade de aprender a fazer uma deliciosa Rabada com Agrião que aqui no Brasil virou prato típico do Sertão Nordestino. Renata Abrahão, a minha anfitriã com a habilidade de quem sabe transformar coisas simples em banquete, conseguiu desmistificar minha idéia de que fazer Rabada dava muita trabalheira. Usando apenas uma grande panela de pressão produziu um almoço para seis pessoas sem ao menos sujar outras louças. Claro que trouxe a receita aqui para vocês! RABADA COM AGRIÃO VOCÊ TEM PRECONCEITOS COM COMIDAS? Se você tem preconceito com comidas “menos nobres” veja só estes bichinhos que são iguarias no México. Foram apresentados para degustação na FITUR, a Feira de Turismo de Madrid e provocaram grande interesse por parte dos turistas. Os cozinheiros precisam cumprir uma função desafiadora de reeducar o paladar à mesa, ensinando as pessoas a comerem aquilo de que elas têm preconceito. HORMIGA CHICATANA (FORMIGA CHICATANA) Logo após a primeira grande chuva do ano, em junho ou julho no Mexico, as Formigas Chicatanas (nome científico: atta mexicana) saem dos formigueiros e em poucas horas são capturadas manualmente pelos catadores que sabem que elas só voltarão a aparecer no próximo ano. São valiosíssimas no mercado gastronômico. O quilo chega quase a mil reais. Essa formiga é considerada um dos mais deliciosos manjares da gastronomia mexicana. Costuma ser assada em recipientes de barro e depois transformada em molhos. GUSANO DE MAGUEY Gusano del mezcal ou gusano de maguey se refere a duas espécies de larvas de mariposas (nome científico Aegiale hesperiaris e Hypopta agavis) ambas usadas como ingrediente disputadíssimo da culinária mexicana, usualmente comidas fritas ou utilizadas no preparo de uma bebida alcoólica chamada Mezcal, ou ainda mergulhadas na garrafa de Tequila.
SOCIAL DA SAMANTA – 619
Sofia Blässle Nakamura Cuman festejou seis tão esperados 15 anos em uma festa linda com amigos e família! Foto: Divulgação Conhecendo o Varanda, novo e sofisticado espaço de eventos do Buona Vitta, em Gramado Lísia Diehl juntamente de Julienne Gaffree, da Gramado Parks Foto: Gramado Parks Greice Hermann presente com a Bunny Box na Gramado Summit Foto: Samanta Vasques Cleusa Cesca prestigiou o festival de bandas do Abril Cultural do Alpen Park e registou o momento com a banda Star Beatles, que fez o fechamento deste grandioso dia no parque! Foto: Samanta Vasques Eliane Rodrigues garantiu a foto com Otaviano Costa, responsável pelo fechamento do primeiro dia da Gramado Summit. Foto: Divulgação
SOCIAL DA BINA – 619
VARANDA E OS EVENTOS Palmas para o Buona Vita, que lançou na semana passada o Varanda. Um espaço de 1,2m² para eventos. A neblina e a noite fresca de outono se tornaram ainda mais encantadoras sob a estrutura cristal, onde mesas decoradas com arranjos florais e uma gastronomia de qualidade marcaram a apresentação da novidade. Helena Ullman Fontes é a responsável técnica por trás do lançamento dos compostos orgânicos do Kur Med SPA Foto: Bina Santos No primeiro dia da Gramado Summit, Marcus Rossi celebra o sucesso do evento de inovação que movimenta a região até hoje Foto: Bina Santos Habitues do Gramado Summit: Amanda Oliveira, Gil Pimemtel, Letícia Swarovski e Luciane Martins Foto: Bina Santos Natiele Krassman e Veronicah Sella reuniram a imprensa em meio a obra do Mundo Criamigos para mostrar detalhes do projeto de hotelaria e entretenimento. O que dá pra adiantar é que será tão incrível quanto as lojas da marca Foto: Bina Santos Denis Mioli e Lísia Diehl no lançamento do Varanda, do Buona Vita Hotel Foto: Yuri Nunes CEO da Gramado Parks, Ronaldo Costa Beber e Jean Santos prestigiaram a apresentação do espaço de eventos Foto: Yuri Nunes
UM NOVO LIVRO
O vício é que nem sarnoso, nunca para e nem se ajeita. Estes versos, extraídos do poema “Bochincho” – de Jaime Caetano Braun, retratam, de certa forma, este meu hábito de escrever crônicas para o jornal Nova Época há 12 anos. O método, que encontrei para estimular a inspiração de fotografar e escrever, tem me levado a diversos lugares. Em 2021, passada a fase crítica da pandemia de covid, já recuperado e novamente sedento de novos horizontes, iniciei um novo livro sobre o vale do rio Silveira, localizado em São José dos Ausentes. Durante um ano, trilhei da nascente até a foz, retratando o que via e sentia. Foram 52 crônicas ilustradas descrevendo campos nativos e florestas de araucárias, matas de pinus e lavouras de batatas e brócolis, pecuária de corte, leiteira e o turismo. Contei histórias locais, mostrei detalhes de plantas e de animais encontrados nas caminhadas solitárias através do campo aberto, em leitos de águas rasas e limpas e de trilhas antigas de madeireiros e tropeiros. Mostrei os principais pontos de destaque da geografia do vale e suas pousadas tradicionais dedicadas ao turismo rural e à pesca de trutas. Todo o material é inédito e retrata uma janela no tempo e na paisagem, com destaque ao rio Silveira e seus principais afluentes. O material está pronto para ser enviado à gráfica, necessitando ainda de parte dos recursos para a impressão. Quem estiver interessado em ser um apoiador desta nova obra, deixando nela sua marca impressa, pode fazer contato diretamente comigo pelo whats-app 54- 999985488. A previsão é de fazer o lançamento no início de junho, tanto em Canela como em São José dos Ausentes, mesma ocasião em que as cotas dos exemplares serão entregues aos apoiadores e patrocinadores. Participe e permita que este novo documento seja materializado e gere, através da venda, recursos para outro projeto, já escrito, esperando para ser iniciado. O vício é mesmo como cachorro sarnoso: impossível sossegar.
O PARQUE DO FEDOR
O que era para ser um local de lazer e de recreação, tem se tornado um tormento para a população, especialmente para os moradores do entorno do Parque do Lago em Canela. Principalmente no anoitecer a situação é lamentável, pois o cheiro de esgoto torna-se insuportável. Ao invés de tomar um chimarrão na varanda, os moradores precisam fechar portas e janelas para não ter suas casas invadidas pelo mau cheiro. Faço minhas caminhadas na pista do Parque do Lago e, inclusive em algumas manhãs, o fedor também se destaca. Conversando com alguns moradores, estes relataram que dependendo da direção do vento, os moradores de um lado ou de outro são premiados com a “brisa cloacal” nos finais de tarde. E como se fosse uma grande ironia, no próprio Parque do Lago está construído o monumento da inutilidade. Uma Estação de Tratamento de Esgoto que nunca entrou em funcionamento, devido aos problemas administrativos e judiciais que todos os cidadãos conhecem, desencadeados na Operação Cáritas. Já são quase dois anos da conclusão da obra sem entrar em funcionamento. Ao que parece, há também problemas burocráticos relativos a licenciamentos que não foram concedidos, pelo fato da obra não ter as especificações técnicas adequadas. Se há problemas técnicos para obtenção da licença, que sejam corrigidos. O que não se pode admitir é ver toda aquela estrutura parada há tanto tempo sem uma solução. Isso deixa claro o total descaso com recursos públicos na construção de um equipamento inoperante. O valor pago pela obra foi de R$ 848.140,47. Não importa quem fez ou deixou de fazer. O que está feito, está feito. O que é necessário é encontrar uma solução. Enquanto isso os políticos, que deveriam procurar resolver o problema, estão mais preocupados com a campanha eleitoral que se aproxima. Os ”fiscalizadores” ao invés de ficar pedindo quebra-molas, deveriam dar uma voltinha no Lago no final da tarde. E nós cidadãos lembremos que eles precisam dos nossos votos. Enquanto isso a banda vai passando e o povo que fique com o fedor.
78 CASAS
Em recente viagem à Brasília, o prefeito Constantino Orsolin, esteve reunido com o secretário nacional de Habitação do Ministério das Cidades, Hailton Madureira de Almeida. Na ocasião, o chefe do Executivo municipal solicitou projetos que beneficiassem a construção de 78 residências no Loteamento Recomeçar, situado no bairro São Lucas. NOVO CHAMAMENTO Segundo Almeida, há uma possibilidade de lançamento de um novo chamamento do programa Minha Casa, Minha Vida para municípios com até 50 mil habitantes, previsto para abril ou maio. Outra demanda discutida foi a construção da nova escola no bairro Santa Terezinha. NOVO CERCAMENTO A partir da destinação de emendas impositivas da Câmara de Vereadores no valor de R$ 181 mil, a Delegacia de Polícia (DP) ganhou um novo cercamento (foto). O que antes era tela, agora é concreto. Com os recursos também foi possível a reforma interna do forro do prédio, com gesso e troca de iluminação. As melhorias foram possíveis com os repasses de R$ 63 mil da bancada do PDT, R$ 84 mil da bancada do Republicanos e R$ 30 mil de emenda da vereadora Emília Fulcher, do Republicanos.