Feirinha do Lago e Competição de Educação Ambiental: Atividades Marcam a Semana do Meio Ambiente A Prefeitura, através da Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo (SMMAU), promoverá no próximo sábado, dia 8 de junho, das 9h às 13h, a Feirinha do Lago e uma competição de educação ambiental entre as escolas municipais. Essas iniciativas têm como objetivo principal fomentar a conscientização e a preservação ambiental, utilizando exclusivamente materiais recicláveis. O secretário municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, Leandro Pereira Heidtmann, ressaltou que, devido ao recente evento climático que afetou a região em maio, todas as secretarias e setores da Prefeitura estiveram focados em atender a população, o que comprometeu o tempo disponível para planejar a Semana do Meio Ambiente dentro do período tradicional. “Embora estivéssemos dedicados exclusivamente aos atendimentos da população, em função do evento climático, não deixamos de pensar na Semana do Meio Ambiente. Por isso, decidimos estender as ações e atividades ao longo do mês de junho”, explicou Leandro. “A Feirinha do Lago e a competição de educação ambiental serão as primeiras de muitas ações que virão. Nosso compromisso com a preservação ambiental e a educação da nossa comunidade permanece firme.” Essas atividades marcam o início de um mês repleto de eventos e iniciativas voltadas à conscientização ambiental, com a promessa de envolver a comunidade e as escolas municipais de maneira ativa e sustentável. A Feirinha do Lago será um espaço onde os visitantes poderão conhecer e adquirir produtos feitos a partir de materiais recicláveis, promovendo a economia circular e incentivando práticas sustentáveis. Já a competição de educação ambiental entre as escolas municipais visa engajar os estudantes em atividades que promovam o conhecimento e a prática de ações voltadas para a preservação do meio ambiente. Além dessas atividades, a programação da Semana do Meio Ambiente incluirá palestras, oficinas, plantio de árvores e outras ações que visam sensibilizar a população sobre a importância da sustentabilidade e da conservação dos recursos naturais. A Prefeitura convida toda a comunidade a participar dessas atividades e a se engajar nas ações de preservação ambiental, reforçando o compromisso coletivo com um futuro mais sustentável e consciente. Para mais informações sobre a programação completa da Semana do Meio Ambiente, acesse o site da Prefeitura ou entre em contato com a Secretaria de Meio Ambiente e Urbanismo. Serviço: Evento: Feirinha do Lago e Competição de Educação AmbientalData: 8 de junhoHorário: 9h às 13hLocal: Lago Municipal
TURISMO RODOVIÁRIO É A ALTERNATIVA
SOLUÇÃO TEMPORÁRIA SECRETARIA busca atrair visitantes do Paraná, Santa Catarina e Mercosul Com a previsão de reabertura do Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, somente em dezembro, a indústria do turismo está buscando alternativas de mobilidade para manter o fluxo de visitantes na região, em especial à Canela e Gramado. Diante de uma nova realidade, o trade está apostando no turismo rodoviário e terrestre, melhorias no aeródromo de Canela e também promoções no comércio e nas redes de hoteleira e gastronomia. A maioria das ações será voltada para atrair turistas do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e São Paulo. Dados do Sindicato da Hotelaria, restaurantes, Bares, Parques, Museus e Similares da Região das Hortênsias (Sindtur) revelam que turistas destes estados representaram 86% do público flutuante que visitou a região no feriado de Corpus Christi de 30 de maio a 2 de junho. A estimativa é de que a ocupação da rede hoteleira foi de cerca de 40%. Turistas gaúchos (54,02%), catarinenses (20,31%), paulistas (8,05%) e paranaenses (3,83%) hospedaram-se em hotéis e pousadas de Canela, Gramado, Nova Petrópolis e São Francisco de Paula. O Conselho de Turismo da Região das Hortênsias (Contur) fará caravanas para captar turistas principalmente no interior de Santa Catarina, Paraná, Uruguai e Argentina. “Faremos o corpo a corpo com agências e operadoras dos principais municípios emissivos para a Região das Hortênsias”, conta o secretário municipal de Turismo e Cultura, Gilmar Ferreira. O Contur Hortênsias é formado por Canela, Gramado, Nova Petrópolis, São Francisco de Paula e Picada Café. De acordo com o secretário de Turismo de Gramado, Ricardo Reginatto, a origem dos visitantes na cidade já vinha sendo mapeada e o turismo regional já estava em evidência. “Não é a toa que já tínhamos workshops marcados para o Paraná, Mercosul e interior do Rio Grande do Sul” salienta ele. “O foco prioritário é trabalharmos o turismo rodoviário. A tendência é de que esta mudança de comportamento turístico, demande ajustes em receptivo principalmente para ônibus. Estamos estruturar uma área para estacionamento”, afirma Reginatto. Segundo ele, os workshops da secretaria agendados para o segundo semestre serão antecipados e ocorrerão no interior do Estado. AERÓDROMO PODE SER OPÇÃO PARA VOOS COMERCIAIS NA REGIÃO TÉCNICOS irão avaliar a capacidade da pista do aeródromo Em coletiva de imprensa realizada na quarta-feira (5), os ministros do Turismo Celso Sabino e de Comunicação e Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta foi anunciado que o secretário de Planejamento, Sustentabilidade e Competitividade do Ministério do Turismo, Milton Zuanazzi atuará exclusivamente no Estado para tentar viabilizar demandas do turismo na Serra e a conectividade aérea do setor. Zuanazzi comentou sobre as operações áreas alternativas viáveis para a chegada de turistas com destino à região. “Ampliar o aeroporto de Caxias do Sul, talvez até triplicar o que já vai ajudar bastante. Torres podemos fazer uma operação e vamos analisar Vacaria também”. Em relação a utilização promissória do aeródromo de Canela para voos comerciais com 40 a 60 passageiros, Zuanazzi destaca que existe essa possibilidade, mas antes é necessária uma avaliação técnica para a constatação de quais melhorias e a capacidade de aviões que poderão aterrissar na pista do aeródromo. “Não podemos fazer uma afirmação sem antes termos uma análise técnica. Nós estamos trabalhando para viabilizar o aeroporto de Canela sim, capacitar ele para receber voos comerciais. Depois desse diagnóstico vamos saber se será possível e qual tipo de equipamento poderá ser usado. Será a estrutura do aeroporto que vai indicar qual avião poderá operar, mas não podemos adiantar algo que não está decidido sem antes termos uma analise técnica”, comenta Zuanazzi. “Espero conseguirmos resolver isso em um breve espaço de tempo”, acrescentou ele. O secretário do Ministério do Turismo marcou para semana que vem uma reunião com o corpo técnico da Infraero e Anac para avaliação da estrutura do aeródromo de Canela visando uma operação exclusivamente turística em caráter emergencial. ABRAÇO À CATEDRAL, DESCONTOS E PROMOÇÕES Após o emocionante e bem-sucedido abraço à Catedral de Pedra (foto), que reuniu centenas de pessoas que compõem o trade turístico da cidade em um gesto simbólico de união e amor, Canela se prepara para mais um evento especial. A campanha “Apaixone-se por Canela” começa no dia 12 de junho e vai até 12 de julho, trazendo uma série de descontos e promoções imperdíveis em diversos setores do comércio, gastronomia, parques, hotéis e pousadas. INCENTIVANDO O TURISMO E O COMÉRCIO LOCAL A ação, organizada pelo grupo de pousadas e hotéis de Canela com o apoio da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Canela), visa incentivar o turismo e fortalecer a economia local. Durante um mês, moradores e visitantes poderão aproveitar vantagens exclusivas que prometem tornar a experiência em Canela ainda mais especial. DESTAQUES DA CAMPANHA: ADESÃO EM MASSA A campanha já conta com a adesão de várias empresas locais, e outras continuam a se juntar ao movimento. Este esforço coletivo não só beneficia os consumidores, mas também fortalece o espírito comunitário e a economia local. PARTICIPE E APAIXONE-SE POR CANELA Não perca a oportunidade de participar desta campanha que celebra o melhor de Canela. Convide amigos e familiares para aproveitar as promoções e desfrutar de tudo o que a cidade tem a oferecer.Vamos juntos celebrar Canela e aproveitar todas as vantagens desta ação especial! Foto: Claiton Saul
Falando em turismo Paradouro das Nuvens abre ao público e tem entrada gratuita no mês de Junho
Está aberto ao público, em sistema soft open, o novo atrativo turístico localizado na divisa de Gramado com Igrejinha. O Paradouro das Nuvens possui uma vista privilegiada do Vale do Paranhana, Vale dos Sinos e parte da região metropolitana de Porto Alegre. Em dias de melhor visibilidade é possível enxergar parte da Arena do Grêmio e aviões levantando voo na região metropolitana. Em dias com nebulosidade e nuvens, o local também tem vista privilegiada, com vista muitas vezes acima das nuvens que encobrem os vales. O atrativo está localizado na divisa entre Gramado e Igrejinha, na Estrada Geral Linha Dreyer, 4015, e fica a cerca de 800 metros acima do nível do mar, em uma área praticamente inexplorada na região. O empreendimento está localizado a 24 km do Centro de Gramado, 15 km do Centro de Igrejinha, 92 km do aeroporto de Porto Alegre, 20 km de Três Coroas e 31 km de Canela. Para os fins de semana do mês de junho, durante o soft open, o acesso ao local é gratuito mediante reserva antecipada. Neste mês, o atrativo abre aos sábados e domingos com acesso e oferta de um cardápio especial de petiscos e bebidas. Nos sábados o horário é das 11h30 às 23 horas e nos domingos das 11h30 às 18 horas. Em caso de condições climáticas adversas o empreendimento não abrirá ao público. A partir do dia 1º de julho o ingresso passa a custar R$ 30,00, por pessoa, com consumação. O Paradouro é aberto para o público em geral, mas também sediará eventos de pequeno e médio porte próprios e terceirizados, casamentos, aniversários, sunsets e eventos corporativos em geral. A estrutura contempla um deck, banheiros, espaço gourmet e estacionamento. Balanços e cenários instagramáveis com a incrível vista de fundo completam a experiência. Mais informações e reservas pelo instagram: @paradourodasnuvens ou pelo fone/whats: (54) 9702-8943. SERVIÇO Paradouro das Nuvens Gramado/IgrejinhaIngressos até 30 de junho: entrada francaIngressos a partir de 1º de julho: R$ 30 reais com consumação Mais informações e reservas pelo instagram: @paradourodasnuvens ou pelo fone/whats: (54) 99702-8943.Sábado, das 11h30 às 23 horasDomingos, das 11h30 às 18 horas Reservas pelo WhatsApp 54 99702.8943Localização maps.app.goo.gl/7ydegmsmdQ3co2nd6
SOCIAL DA SAMANTA – 627
Ministro do Turismo, Celso Sabino e Secretário Extraordinário de apio a reconstrução do RS, Paulo Pimenta durante coletiva de imprensa no Wish Serrano, em Gramado Foto: Roberto Castro Os nove anos da Lorena foram muito festajados ao lado da família, dos amigas e desse super papai Cristiano Costa! Foto: Divulgação No dia 18 de maio, em uma linda festa na sua casa, no Sítio Vista da Lageana, Marcela Kasper Jahn comemorou com a família e amigos os seu 15 anos. Na foto com o pai Fabrício Raymundo Jahn, a mana Fernanda e a mãe Fabiane Kasper Jahn! Foto: Divulgação O CTG Querência deu início às comemorações de seus 70 anos com uma grandiosa Festa Campeira realizada no último fim de semana. A cerimônia de abertura contou com autoridades, pronunciamentos e agradecimentos a Prefeitura Municipal, Brigada Militar, Câmara de Vereadores, representada pela vereadora Carla Reis e ao Corpo de Bombeiros, representado pela soldado Viviane Corrêa Osório, que no registro está ao lado do patrão Jeferson Lodéa Foto: Estratégia Comunicação Em Clima de Dia dos Namorados, na Pastasciutta, Ana Bonato e Victor Vaccari apreciando rótulos gaúchos da nova carta que será lançada! Foto: Divulgação
SOCIAL DA BINA – 627
ANIVERSÁRIO ORIENTA Orienta Escritório Contábil reuniu clientes, amigos e família para comemorar os 40 anos de atividades em Gramado, num evento que contou com as palestras das dras. Naila Davila e Norma Martins, falando sobre tributos. Loivo Bauer e Cícero Camerine na comemoração da OrientaFoto: Inventário Audiovisual Paulo Arend e Roque Mosquen celebram aniversário do escritório de contabilidadeFoto: Inventário Audiovisual A CASACOR RS se une ao Mobília do Bem, projeto com o propósito de recuperar casas gaúchas destruídas pelas águas. Karina Verde diretora da Casacor está na linha de frente da açãoFoto: Luciano Mota Lulu Alberti foi a anfitriã da 73ª edição da feira handmade Le Marché Chic, no Pátio da Estação, em Caxias do SulFoto: Rafael Sartor Simone De Antoni e Gerusa Santos na Le Marché ChicFoto: Rafael Sartor Roberta Oliveira é designer de moda e está a frente da BO502, que reúne convidadas para um coquetel no dia 11Foto: Divulgação
ENTREVISTA COM MÁRCIO RIBAS II
Clique aqui para ler a primeira parte ARQUITETURA E URBANISMO PARA UM FUTURO SUSTENTÁVEL Na edição passada o Jornal Nova Época veiculou a primeira parte de uma entrevista com o arquiteto e urbanista, Márcio Luiz Oppitz Ribas. Ele respondeu a questionamentos sobre o papel da arquitetura e do urbanismo na construção de cidades resilientes e sustentáveis diante de mudanças climáticas e desastres naturais. Na edição de hoje, o Nova Época publica a segunda parte da entrevista com o renomado profissional com ampla experiência em projetos urbanos, destinos turísticos, economia circular e desenvolvimento sustentável. Ribas é graduado pela Unisinos e especialista em Desenvolvimento Sustentável e Economia Circular pela PUC-RS. OCUPAÇÃO DE ENCOSTAS: NE: Do ponto de vista urbanístico, como o senhor vê a questão da ocupação de encostas em áreas urbanas? Quais são as diretrizes e melhores práticas que devem ser seguidas para garantir a segurança e a sustentabilidade dessas ocupações? Ribas: Para tentar responder adequadamente, irei separar em duas escalas: a da cidade e a do empreendimento. Na escala da Cidade, no contexto urbanístico, é extremamente importante fiscalizar os novos licenciamentos de loteamentos urbanos, evitando uma expansão territorial descontrolada em áreas de encostas. Necessário também, identificar os loteamentos irregulares, fazendo um papel de fiscalizador no controle do uso do solo de forma ilegal. O plano diretor, portanto, serve como instrumento fundamental de política pública para ordenar a ocupação territorial, priorizando a preservação ambiental e a segurança dos moradores, enquanto avalia a vulnerabilidade e as áreas de risco. Por exemplo, o plano diretor de Gramado teve sua última revisão em 2020 e diante dos recentes desmoronamentos, é necessário reavaliar as plantas de zoneamentos para identificar novas áreas de risco. Cidades como Canela e Nova Petrópolis estão em processo de revisão, provavelmente levando em conta essas novas condições geográficas. Além disso, municípios como São Francisco de Paula devem considerar não apenas áreas de encosta, mas também riscos de inundações, devido as barragens, planejando a ocupação do território de acordo com esses condicionantes forma ecológica e social das nossas cidades. Agora na escala do empreendimento, mesmo que o zoneamento do plano diretor autorize determinado uso ou atividade no lote específico, é fundamental realizar uma série de estudos de impacto e laudos ambientais para verificar a viabilidade de implantação (isso inclui avaliar os impactos na vizinhança, no ambiente, no trânsito e do ponto de vista econômico). Portanto, a ocupação em áreas de encosta, é necessário realizar levantamentos planialtimétricos, utilizando índices de declividade ou isodeclividade, além de laudos geológicos, hidrológicos, de fauna e flora, entre outros instrumentos de análise ambiental. Essas medidas garantirão uma avaliação abrangente dos riscos e impactos associados à ocupação do terreno e consequentemente seu licenciamento e aprovação legal. MITIGAÇÃO DE PROBLEMAS URBANÍSTICOS: NE: Quais medidas o senhor sugere para mitigar os problemas enfrentados pelas cidades em relação à ocupação inadequada de áreas de risco, como encostas e margens de rios? Existe algum exemplo de sucesso que poderia ser replicado em outras regiões do estado? Ribas: Para mitigar os problemas relacionados à ocupação inadequada em áreas de risco, como encostas e margens de rios, sugiro primeiro a implementação rigorosa do Plano Diretor, atualizando regularmente as leis das cidades para incluir zonas de risco identificadas. É preocupante que, entre uma revisão e outra, as cidades demorem muito tempo para fazer as atualizações necessárias. Em seguida, é crucial a fiscalização e o licenciamento desses empreendimentos, considerando o impacto da obra no entorno direto e indireto, bem como os elementos naturais ou construídos que podem ser afetados. Agora, se houver riscos, é necessário repensar os novos assentamentos com uma urbanização adequada, valorizando o espaço natural, rios, córregos e encostas, com o plantio de espécies arbóreas adequadas para o solo. E em muitos casos, os sistemas estruturais de contenção frente à força da natureza eventualmente se mostram ineficazes de acordo com as especificidades variadas de cada território, que podem requerer sistemas de engenharia que trabalhem em harmonia com a força da natureza para garantir a efetividade do sistema. Por exemplo, muitas cidades que canalizaram seus rios ou córregos em prol de um desenvolvimento urbano não pensando devidamente, estão agora revendo essas ações, trazendo novamente o curso hídrico de volta a um fluxo natural e que sirva como espaço de amortecimento em eventos climáticos extremos. Agora em áreas já urbanizadas e impactadas, é importante criar sistemas integrados de monitoramento e alerta precoce para deslizamentos e inundações. Tecnologias de sensoriamento remoto e geoprocessamento para monitorar áreas de risco são fundamentais para avaliação e emissão de alertas, já existem e funcionam bem. O que precisa é que estes sistemas estejam integrados com as organizações sociais para que toda a comunicação seja efetiva em momentos de crise. O poder executivo, agencias de controle e meios de comunicação precisam gerar acordos e atuarem juntos nestas prevenções frente aos eventos que podem ser nocivos a sociedade como um todo. E finalmente implementar programas de educação e conscientização sobre os riscos de ocupação para toda a sociedade. E a criação de projetos nessas áreas devem envolver a comunidade no planejamento e na implementação de medidas preventivas. Essas medidas serão importantes para que tenhamos como premissa fundamental a valorização ambiental com soluções baseadas na natureza, como parques lineares e áreas verdes, que atuam como zonas de amortecimento para enchentes. Clique aqui para ler a primeira parte
SINAIS
Fotos: Vitor Hugo Travi Andei, recentemente, pela praia de Arroio Teixeira num raro bom dia de outono, com sol e sem vento. A ausência quase total de pessoas mostrava, de maneira surpreendente, um cenário encantador, diferente daquele encontrado nos verões ensolarados. Na areia das dunas, sinais de atividades da madrugada ou do dia anterior, sugerindo a forte presença da fauna pelos morros de areia. Pequenos animais denunciavam sua presença pela forma dos montículos de areia deixados durante o seu deslocamento subterrâneo, parecendo uma longa e fina serpente morta. Os tuco-tucos arejavam suas galerias fazendo a remoção da areia que bloqueava a entrada aguardando a melhor hora de pegar algum ramo para alimentação e, em seguida, fechar a casa com sua porta de areia. O vento também deixou seus rastros fazendo garatujas na areia ao balançar os ramos do capim de hastes longas, parecendo escrever algo. Um surfista solitário alongava a musculatura antes de entrar em busca da onda perfeita. Nas águas rasas de um pequeno arroio, apareciam as marcas deixadas pelo movimento da água em direção ao mar, ondulando a areia e criando um desenho abstrato de mil formas, mas todos obedecendo um princípio lógico. A passarela vazia mostrava a época do ano, quando o vento e areia dominam o local. Na beira do mar, o depósito marrom escuro de um excesso de algas, formava o típico “chocolatão”, uma característica do mar quando entra a corrente das Malvinas, rica em nutrientes, ocasionando a super população destes micro-organismos. As marcas deixadas na areia, quando a onda recua, podiam ser interpretadas de várias formas, como sendo uma oferenda, uma cortina de rendas ou o derramamento de uma lata de tinta. Cada qual usa a sua imaginação. A menina solitária olhava a imensidão de água a sua frente e podia estar pensando no mistério daquele mundo, dos bichos e lendas do imaginário dos navegadores. Ela procurava pelo pai, um surfista de ondas frias e ricas em algas, que galopava as cristas efêmeras e ruidosas trazidas pelo vento, desmanchando-se e pintando a areia com caricaturas aleatórias. Uma praia vazia está cheia de sinais.
Reumatismo tem cura?
Dr. Joelson Oliveira – Médico Reumatologista Para responder a pergunta do título, temos primeiro que relembrar o que é reumatismo. As doenças reumáticas são condições autoimunes, onde seu o próprio sistema imunológico o estranha e o ataca. É como se você sofresse um ataque das suas próprias defesas, dos seus próprios soldados. A condição para que o reumatismo ocorra envolve a combinação entre fatores genéticos e ambientais, ou seja, temos um determinante genético herdado dos pais e parentes, associado ao componente ambiental, que chamamos de gatilho. Esses gatilhos podem ser comportamentais como tabagismo, estresse, falta de atividades físicas, consumo de alimentos inflamatórios; assim como não comportamentais, como infecções virais ou bacterianas, alterações hormonais, poluição do ar, dentre outros. Então, quando entendemos que a maioria dos reumatismos têm um componente genético associado, e genética é algo que não se pode mudar, temos a resposta a nossa pergunta: reumatismo não tem cura! Mas antes que você fique triste ou angustiado, é importante definir que mesmo que não haja cura, há possibilidade de controle da doença com o tratamento. E além do controle clínico há também algo que buscamos sempre para nossos pacientes: a possibilidade de remissão livre de tratamento. A remissão dita anteriormente, vem a ser um momento em que o paciente mesmo sem medicamentos, encontra-se sem sintomas da doença, onde seus exames estão controlados, sua qualidade de vida está devolvida. É desafiador chegar a esse ponto no tratamento dos reumatismos, mas é algo que pode ser atingido se houver disciplina e dedicação tanto do médico quando do paciente.
O MAIS IMPORTANTE É…
O MAIS IMPORTANTE É… SABER SE PROTEGER CONTRA O MAL DO SÉCULO Quando viajo, gosto de desbravar o meu novo destino a pé. Gosto de experimentar a culinária local, entender a história e os costumes do seu povo. Mas para além disso, gosto de conhecer também os principais drivers da economia local. É um país exportador? Qual sua vantagem competitiva? Entender a dinâmica da moeda e da política fiscal, o salário mínimo de seus residentes, as alíquotas de imposto de renda e o preço do metro quadrado das principais avenidas também é diversão para mim. Gosto também de perguntar para os locais: onde vocês investem e por quê? Budapeste, capital da Hungria, é uma cidade rica em história e beleza. Do domínio romano até os tempos atuais, ela foi destruída pelos mongóis, passou pelo comando dos turcos, depois pelos austríacos, foi parcialmente destruída durante a Segunda Guerra Mundial e posteriormente dominada pelos Soviéticos. A República Húngara tal como conhecemos hoje nasceu somente em 1989, ano em que a Hungria abandonou o comunismo e recuperou sua liberdade. Frente a tantas guerras e instabilidades econômicas, a trajetória da sua moeda também é errática. A Hungria, assim como o Brasil, possui um histórico inflacionário relevante, mesmo após a criação do Florim Húngaro em 1946. Mais recentemente, em 2004, a Hungria passou a fazer parte da União Europeia. A expectativa na época era que em poucos anos o país pudesse adotar o Euro como sua moeda oficial. A verdade é que até hoje os Húngaros não conseguiram se adequar aos critérios do tratado de Maastricht, que estabelece limites para o déficit fiscal, além de requerer estabilidade nos preços de sua economia – algo que ainda não alcançaram. Para se ter uma ideia, o país fechou 2023 com uma taxa de inflação próxima a 18%, bastante acima da meta de 3% ao ano. Há diversas causas para a inflação húngara nos anos recentes: desvalorização da sua moeda (já que faz as importações ficarem mais caras), choque do gás e do petróleo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, maiores gastos do governo (especialmente pós-Covid), falta de investimento produtivo (de longo-prazo) e corrupção são alguns dos motivos. Durante o meu voo de volta, conversei por um bom tempo com uma simpática empreendedora romena que reclamava dos altos preços de Budapeste: “nunca foi tão caro viver!” – ela brincou comigo. Comentei que aquele não era um problema exclusivo de Budapeste, e, quando mencionei que eu trabalhava com investimentos, ela prontamente me questionou (aquela pergunta que todos me fazem quando eu revelo a minha profissão): “- e onde devo colocar o meu dinheiro agora?”. A resposta, considerando o contexto do diálogo, foi um pouco enviesada: “Lana, tente assegurar que o dinheiro que você gera no seu negócio esteja protegido contra o mal do século: a inflação”. Expliquei a ela que ativos reais, a exemplo dos Imóveis, ou veículos que investem em Imóveis, são uma boa alternativa, assim como investimentos em moedas mais fortes que o Florim Húngaro. Ela me agradeceu imensamente e logo nos despedimos. Na saída do aeroporto, meu pai me ligou. Nem foi para saber como eu estava, foi mais para reclamar do preço da feira em Porto Alegre: “- ano passado, o meu rancho que dura duas semanas custava R$ 200, neste domingo eu paguei R$ 350”. E vai piorar”. E logo emendou: “ainda bem que viemos investindo nos títulos IPCA+ com taxas altas, né? Ainda tem aqueles IPCA+6%?”. Atualmente, tanto no Brasil como no exterior, temos muitos motivos que nos levam a acreditar que as economias permanecerão inflacionárias: conflitos bélicos em ebulição em diversas partes do mundo, endividamento público nas alturas (tanto nos emergentes quanto nos desenvolvidos), catástrofes naturais que impactam as safras e os preços das commodities agrícolas e transição energética a modalidades menos eficientes são apenas alguns deles. O investidor que não pensa nas alternativas de proteção do seu poder de compra certamente está deixando dinheiro na mesa. A notícia boa em meio à tanta inflação é que o investidor brasileiro tem hoje muita facilidade de alocação em ativos que o protegem da deterioração do seu poder de compra. Através da nossa plataforma aberta, atualmente podemos oferecer diversos títulos de bons pagadores, muitas vezes isentos de IR, que remuneram acima de IPCA+6% ao ano. Sem falar dos Fundos Imobiliários, os quais possibilitam, a partir de um investimento inicial baixíssimo, fluxo mensal de proventos também livres de imposto de renda. O investidor brasileiro que ainda está desprotegido da inflação, só está desinformado ou mal assessorado. Bom final de semana a todos.
FESTIVAL DE BONECOS
O Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela vai voltar a acontecer, possivelmente em outubro. Profissionais ligados a arte cênica, pessoas tradicionalmente envolvidas com o evento, lideranças da hotelaria e do turismo, representantes da Prefeitura e da Associação Industrial e Comercial de Canela (ACIC) formaram uma comissão que irá trabalhar para o retorno do Festival. RETORNO ESTRATÉGICO O grupo entende que é momento estratégico para a arte bonequeira voltar a ganhar as ruas de Canela. Por ser um evento com DNA e exclusivo de Canela, o Festival atrai visitantes independente do período em que for realizado. ASSOCIAÇÃO A comissão também acredita que o Festival Internacional de Teatro de Bonecos é um evento estratégico para a divulgação de Canela como destino turístico, além de ser muito importante para o fortalecimento da cultura no município. Uma das propostas é a criação da Associação de Amigos do Festival de Bonecos como forma de captação de recursos para viabilizar o evento. PARA A SAÚDE Já está no caixa da Prefeitura R$ 220 mil repassados pelo deputado federal Márcio Biolchi (MDB), por meio de emenda parlamentar. Os recursos foram articulados pelo vereador Luciano Melo (MDB) e deverão ser aplicados na área da saúde pública de Canela. MENOS TRIBUTOS Em razão da catástrofe climática que assolou o Estado, os municípios estão projetando prejuízos na economia. Canela estima que até o fim do ano terá uma queda na arrecadação tributária e repasses em verbas federais e estaduais. ICMS e FUNDEB As maiores quedas previstas correspondem ao Imposto Sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS) R$ 7 milhões e repasse do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) em R$ 7,7 milhões.