Programa do Rotary forma cidadãos para o mundo O Rotary Club, é uma entidade de serviços que busca auxiliar quem mais precisa, faz o bem sem olhar a quem e, entre tantas iniciativas positivas, oportuniza aos jovens uma formação cidadã e cultural por meio de intercâmbios. Por isso, desde a década de 1920 o Rotary tem oferecido oportunidades de descoberta de novas culturas e troca de experiências que os jovens levam para a vida. O primeiro intercâmbio na história rotária ocorreu em 1927 quando um membro do Rotary de Nice na França perguntou a um companheiro rotariano se o filho poderia morar por um tempo na sua cidade. A partir daí nasceu o Programa de Intercâmbio de Jovens do clube. Desde então, centenas de milhares de adolescentes já realizaram intercâmbios rotarianos em todo o mundo. No Brasil, somente neste ano, cerca de 8 mil intercambistas de 15 a 18 anos que aderiram ao programa irão conhecer novas culturas e viver novas experiências por meio do projeto mantido pelo Rotary em cerca de 180 países certificados, para promoverem a troca de experiências entre os jovens. São dois modelos de intercâmbio, um de curta duração com 45 dias de e outro mais longo, com 11 meses, período que corresponde a um ano letivo no Ensino Médio. Nestes casos, os participantes moram com diferentes famílias anfitriãs e estudam em escolas locais. Rotary Inspiração de Canela Canela é uma cidade que conta com um trabalho ativo nesta área desenvolvido pelo Rotary Club Inspiração Canela, o qual pertence ao Distrito 4670. A responsável pela atividade é Irina Ody. Ela é rotariana há mais de 20 anos e atualmente também atua como vice-chair de Intercâmbio do Distrito 4670. Antes e durante a Pandemia de Covid-19, havia cerca de cinco opções de países para intercâmbio. Atualmente, este número saltou para cerca de 50. Entre as 32 cidades que pertencem ao Distrito, 45 jovens irão embarcar para intercâmbio de longa duração. Esta turma toda irá para países como Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Dinamarca, Eslováquia, Estados Unidos , França, Hungria, Índia, Itália, México, Nigéria, Nova Zelândia, Peru, Polônia, República Tcheca, Romênia, Suíça, Taiwan e Turquia. Outros nove farão intercâmbio de curta duração na Alemanha, Argentina, França e Estados Unidos. Deste montante, 26 são adolescentes de Canela. Eles irão viver novas experiências ao longo de um período muito enriquecedor . “É uma vida normal em outro país, porém com regras rígidas que precisam ser cumpridas”, ressalta Irina. Os jovens que participam de intercâmbios do Rotary, quando estiverem inseridos em uma nova família no exterior, não podem namorar, não podem dirigir e não podem beber. “A principal ênfase é com a segurança do jovem, nos preocupamos em deixá-los seguros para que possam aproveitar todo o potencial de aprendizagem desta experiência, levando sempre em consideração as barreiras culturais. Por isso há um conselheiro para cada intercambista, que acompanha o jovem durante todo o período do intercâmbio”, explica Irina. “O Intercâmbio promove, a promoção da paz e o desenvolvimento pessoal do jovem, capacitando-o para ser uma um cidadão do mundo. “Os jovens intercambistas se tornam líderes potencialmente do bem, que conquistam autoconfiança e autoestima ”, frisa ela.” Não é turismo, é vida real. O turismo é consequência”, observa Irina. De quebra, nossos jovens aprendem outros idiomas e fazem uma network poderosa com outros jovens do mundo todo, abrindo novos caminhos e oportunidades para toda a vida. Através de parcerias com clubes pelo mundo a fora, nossos intercambistas podem propor projetos e trazer para suas comunidades importantes recursos financeiros de impacto social”.O Programa de Intercâmbio dos Jovens do Rotary Club é executado por uma rede de voluntários e pode ser realizado por adolescentes de famílias que não são rotarianas. COMO PARTICIPAR DO INTERCÂMBIO? Para participar do programa de intercâmbio rotariano para o ano de 2025, para quem mora em Canela e Gramado, o primeiro passo é contatar Rotary Club Inspiração.As inscrições podem ser feitas até 31 de agosto próximo. O jovem deve ter entre 15 e 18 anos.A próxima etapa é a seleção, que deverá acontecer em outubro, na cidade de Canoas. O candidato passa por uma entrevista pessoal, onde são avaliados o conhecimento de idiomas, autonomia e conhecimentos gerais. Esta entrevista é realizada, também, com a família do jovem.Os custos do intercâmbio promovido pelo Rotary Club é bem menor do que os intercâmbios comerciais. Os valores giram em torno de 15 a 30 mil reais, dependendo do destino. A família do intercambista arca com os custos de passagem aérea, seguro e visto, além de alguns outros itens.A família que envia seu jovem para o intercâmbio recebe , por algum tempo, jovens de outros países, que vem fazer o seu intercâmbio no nosso distrito. Ajudando a transformar gerações Desde 2016, Irina organiza os intercâmbios de jovens do Rotary Canela Inspiração. “É super gratificante. Fazer o bem faz bem pra gente. É uma experiência de vida para os jovens. Eles aprendem a lidar com as suas frustações”, comenta ela. Irina lembra que um intercâmbio promovido pelo Rotary Club, transforma a vida dos jovens, é uma oportunidade valiosa para o processo de amadurecimento, preparação de lideranças e para o mercado de trabalho. “Eles voltam mais qualificados e pessoas melhores. Tornam-se líderes potencialmente do bem”, conta. Na prática, os intercambistas saem da zona de conforto e passam a viver uma nova realidade, longe dos seus pais e da sua família. “É feita uma preparação emocional do intercambista e também da família que irá recebê-lo”, esclarece Irina. Ela é responsável pelo crescimento da oferta de países para intercâmbio entre outros avanços que o programa teve em Canela. “Foi planejamento e divulgação do nosso Estado. Quem vem para o nosso Distrito se apaixona, porque não é só a cidade escolhida, mas também a maneira como nós recebemos”, explica Irina.
SOCIAL DA SAMANTA – 631
As arquitetas, Renata Brocker Boeira Hanel e Patricia Reis Schmits, em mais um projeto residencial realizado na Serra Gaúcha! Foto: Divulgação O casal Pamela Silveira e Igor Funk foram conferir o menu da tratoria do Spaccio RAR em Gramado e já se tornaram habitues Foto: Aline Viezzer Alessandro Müller, Débora Dhein, Jonatan G. e Rogério Baungarten, os artistas que expõem no Gramado Natural Foto: Yas Almeida Sofia Blasle Cuman rumo a Alemanha em um Intercâmbio de curta duração! Orgulho e admiração dos pais com este momento especial da filha! Foto: Divulgação Dudu Kny, Edu Hoewell e William Weber, sócios da Hector Studios ao lado do diretor da editora Vitrola Ramir Severiano em lançamento do 2º fascículo encantado de Hector o Mago Dragão – A Ferrovia Secreta Foto: Gabriel Mandeli
SOCIAL DA BINA – 631
Edu Hoewell autografa o segundo volume do fascículo “Hector, o Mago Dragão e a Ferrovia Secreta” Foto: Gabriel Mandeli/Hector Studio SURPRESAS NA HECTOR Convidados tiveram a honra de conhecer em primeira mão os dois novos sabores de globos de sabor da Hector Hamburgueria. Os hambúrgueres Mela Bigode e Globovo ficam no cardápio apenas no mês de julho e trazem para o restaurante uma pegada de delícias que os gaúchos amam – mumu e xis. Vale ir na Hector experimentar. Juro de dedinho! E na mesma noite ainda teve o lançamento da segunda HQ do Hector, com direito a sessão de autógrafos. Adriana Guimarães e José Vellinho Pinto prestigiaram a abertura da exposição do Gramado Natural Foto: Yas Almeida Margareth Alvino e Bernnardo Vieira comemoram no Spaccio RAR Gramado o aniversário de Gerardo Camelo Foto: Divulgação Rafael Freddo e Christiane Zilio, da Mãos do Mundo, importante parceiro do Containner na execução do Chef Surpresa Foto: Paula Vinhas Átila Amorin e Juliana Silveira com a filhinha Celina na festa de São João do Wish Serrano Foto: Divulgação Natiele Krassmann e Veronicah Sella estão em contagem regressiva para a abertura do hotel do Mundo Criamigos Foto: Divulgação
HECTOR: NOVA HISTÓRIA E NOVOS SABORES
O restaurante temático Hector, de Gramado, conhecido por suas experiências imersivas e narrativas encantadoras, vai surpreender seus visitantes com uma novidade a partir do mês de julho: um hambúrguer, mais conhecido como “globo de sabor”, que combina o doce e o salgado de uma maneira única. Seguindo a trend gastronômica de misturar sabores inusitados, o chef hamburgueiro Bryan Dias apresenta o novo sabor com doce de leite e blend bovino, incluindo queijo coalho e bacon. Mas, as novidades não param por aí. Os amantes dos sabores clássicos terão a oportunidade de provar outro lançamento que remete ao tradicional xis gaúcho, que leva ovo e maionese verde. Parte do exclusivo serviço de bordo da famosa Ferrovia Secreta, as novidades já estão disponíveis no cardápio. Os visitantes podem escolher entre diferentes classes de serviço, sendo que a 1ª classe oferece, além do combo principal, entradas instagramáveis e a famosa sobremesa ovo de dragão – servida em um ninho de palha de coco queimado, onde o ovo partido ao meio mistura massa de chocolate com uma deliciosa calda de maracujá. E a magia não para por aí. Para aquecer o inverno acabam de lançar o segundo fascículo encantado das aventuras do Hector – o Mago Dragão e a Ferrovia Secreta autografado por Eduardo Hoewell. AÇÕES PARA DESENVOLVER O TURISMO Você consegue pensar em algum destino e imediatamente remetê-lo a algum tipo de comida ou bebida? Temos certeza que você já ouviu falar de alguns desses destinos gastronômicos, seja pela televisão, celular ou até mesmo por alguém que viajou e vivenciou alguma dessas experiências. A pizza da Itália, o chope da Alemanha, o croissant da França, o queijo de Minas Gerais ou até mesmo o delicioso churrasco do Rio Grande do Sul.Estes cinco destinos juntos recebem uma média de mais de 200 milhões de visitantes, e a resposta é muito simples: trata-se da valorização dos produtos autênticos de cada lugar, o Terroir. Para aprender tudo sobre isso, a Rossi & Zorzanello vem aí com mais uma edição do evento Connection Terroirs do Brasil, de 28 a 31 de agosto, a maior vitrine de promoção dos produtos de origem do País, com a presença dos principais produtos com indicação geográfica (IG), que são cases de sucesso.Marque na agenda: 28 a 31 de agosto de 2024 em Gramado. O valor total dos ingressos será destinado a Santa Tereza, uma das cidades mais afetadas pelas enchentes. MENU DE INVERNO NA OSTERIA DI LUCCA A Osteria Di Lucca, localizada no complexo do premiado Hotel Valle D’incanto em Gramado, estreou seu menu de inverno. O empreendimento gastronômico atende hóspedes e público em geral mediante reserva. O chef Rodrigo Rauth é o responsável pelas criações do menu e preparou as novidades adaptando a experiência gastronômica com a temporada de frio, que pede uma comida mais reconfortante e quente, assim como demanda ingredientes frescos da estação disponíveis em seu melhor momento.Uma das novidades é a Piadina do Valle, uma releitura de comida típica de rua da Itália, mais precisamente da região da Emiglia-Romagna, que na nossa versão em Gramado traz um ciabatta, burrata e presunto parma fresco, além de pistache e temperos responsáveis por elevar o sabor despertando memórias afetivas dos clientes.
VAI UMA BERGAMOTA AÍ?
Começa o frio do inverno e muitos hábitos, sabores e perfumes são emblemáticos e marcam profundamente esta estação. Um destes ícones é o ato de comer uma boa bergamota, seja comprada no mercado ou colhida diretamente do pé. Em um dia frio, com o sol aquecendo a alma, poucas coisas são tão prazerosas como a de se dirigir a um pé carregado, andar em volta à procura de boas frutas, estender a mão, desviar dos espinhos, cuidar se não tem marimbondo e colher uma, duas ou quantas mais couberem nas mãos ou na cesta. Em seguida procurar algum lugar confortável ao sol onde tenha alguma pedra, raiz ou tronco para sentar e começar o denunciante e indiscreto ato de descascar a fruta. Impossível comer uma de forma anônima. No campo, isso não tem o menor problema porque o aroma dos óleos, que exalam, é parte do ambiente e acaba embalando a comilança, sem constrangimentos. Na cidade, cria-se alguma reserva a este ritual, não pelo sabor, mas pelo odor. Conheço alguns apreciadores desta fruta que não as descascam devido ao cheiro deixado nas mãos e roupas. Na casca desta fruta tem uma série de glândulas contendo fortes óleos essenciais liberados quando a casca é rompida e comprimida, espalhando-se no ar, aderindo à pele, roupa e tudo o mais em volta. Devido as suas características, são utilizados em perfumes, águas de colônia, como inseticida e até mesmo na terapia contra a depressão e ansiedade.A bergamota é uma planta originária da China e foi muito cultivada pelos Turcos no Mediterrâneo. Na Itália e Espanha, cultivava-se a espécie já no século XV e seu nome provém do idioma turco beg armudi, ou a Pera do Príncipe. Por algum motivo, os Italianos acabaram batizando esta planta de bergamotta e assim foi popularizada. No Brasil, difundiu-se rapidamente após sua chegada, por volta de 1890, recebendo nomes como, bergamota, tangerina, mexerica e mimosa, dependendo da região e da variedade. Sua popularidade deve-se a vários fatores, sendo os mais importantes, para mim, os seguintes: sua casca se solta com facilidade, não necessitando de faca para retirá-la, bastando apertar o dedo no lado oposto ao do cabinho para a casca se romper e abrir o caminho pra o prazer. Em volta dos gomos há fibras brancas parecendo algodão doce, e o ritual exige consumir algumas primeiro, como uma entrada de um banquete. É uma fruta doce e agradável, com uma leve acidez, e os gomos se oferecem para serem separados e consumidos com muita facilidade, bastando retirar um a um, num ritual cadenciado e de grande prazer. Na boca, cada porção é acomodada entre os dentes e pressionada suavemente, provocando uma explosão controlada liberando, das vesículas, o precioso líquido adocicado que instiga e estimula as papilas gustativas da língua. Os dentes fazem a moagem das fibras e a língua vai separando as sementes para dar início ao ritual do arremesso das mesmas, lançadas uma a uma como balas. Através das narinas entra o odor dos óleos da casca criando um equilíbrio perfeito. É a cerimônia do consumo da fruta. Uma, duas, três, cinco ou mais até o matambre da barriga esticar como um couro de tambor. Hora de parar. Bergamota é sinônimo de sabores e odores. Lamento aqueles que se privam dos primeiros em função dos últimos. Vai uma berga aí?
O mais importante é…
Seguir com o modelo que dá certo Eu tinha um pouco mais de 5 anos de idade quando caiu o meu primeiro dente de leite. Naquela época, as crianças ansiosas (eu era uma delas) amarravam um fio-dental no dente que estava prestes a cair e prendiam a outra extremidade na maçaneta de uma porta. E apenas com um empurrão, voilá, o dente em questão era arrancado com sucesso. Não me entendam mal: a minha ansiedade não era a de ficar banguela e sofrer com o bullying clássico dos meus colegas da escola (que aliás era uma prática “saudável” naquela época). Eu queria mesmo era ganhar uns trocados da Fada do Dente.Lembro como se fosse ontem da frustração que tive ao acordar da minha primeira noite de sono banguela e ver aquela cédula recém-emitida de 5 Reais embaixo do meu travesseiro. Corri em direção ao quarto dos meus pais relatando, chateadíssima, que a Fada havia oferecido mais dinheiro pelo dente da minha prima do que pelo meu. Eis que tive então a minha primeira desilusão com o papel moeda: meu pai tentou me explicar, sem êxito, que a minha cédula de R$ 5 valia mais do que as três cédulas de R$ 1 da minha prima. “- Como 1 dinheiro poderia valer mais do que 3 dinheiros? Quem define isso? ’’– Pensei. E foi talvez naquele momento que a sementinha da curiosidade sobre o Sistema Monetário foi plantada dentro de mim.Mas aquele ano não foi marcante somente pelo meu primeiro dente perdido. O ano de 1994 foi especialmente marcante pois coincidiu com a implementação do Plano Real, o plano econômico que trouxe uma estratégia inovadora que finalmente conseguiu estabilizar uma economia devastada pela hiperinflação. E quando eu falo em hiperinflação, estou falando de uma taxa que beirou os 3.000% ao ano em 1990 – hoje, para se ter uma ideia, a inflação anualizada na Argentina, uma das maiores do mundo na atualidade, está em 276%.De 1980 a 1990, período que denominamos de “década perdida”, o Brasil passou por sucessivos planos econômicos e tentativas frustradas de estabilização monetária. Tivemos quatro moedas e seis planos econômicos fracassados até chegarmos ao Plano Real, o qual finalmente conseguiu reduzir a taxa de inflação de forma sustentável. O que me surpreende é que 30 anos após a sua implementação, alguns políticos ainda criticam e buscam minar este modelo vencedor que já se tornou referência não somente no Brasil, mas globalmente.É verdade que o Plano Real contou com diversos desafios em sua implementação, e que o regime de bandas cambiais foi custoso para o país. Nenhum modelo é perfeito – por isso inclusive que chamamos de modelo. Mas graças à sua evolução chegamos ao que atualmente denominamos de Tripé Macroeconômico, um conjunto de três pilares que sustentam a condução da nossa política econômica. A partir das metas de inflação (i) são estabelecidas metas claras, trazendo transparência à nossa política monetária. Já o regime de câmbio flutuante (ii) permite que o valor do Real seja determinado pelo mercado, com intervenções mínimas do governo. Por fim, mas não menos importante, temos o pilar da responsabilidade fiscal (iii): o pilar fundamental que busca garantir disciplina nas contas públicas através de políticas fiscais responsáveis.É uma pena que recentemente os três pilares do tripé vencedor vêm sendo criticados e ameaçados. Neste último mês em especial, declarações infelizes a respeito dos gastos públicos, novos ataques ao nosso Banco Central e comentários recorrentes de que “é preciso fazer alguma coisa” em relação à desvalorização do Real vêm sendo proferidos. Com isso, os prêmios de risco dos ativos brasileiros continuam aumentando, e já se aproximam das máximas vistas durante as crises de 2008 e 2015. Enquanto os mercados globais tiveram ganhos razoáveis neste primeiro semestre de 2024, a exemplo do S&P 500 (+15%), do Stoxx Europe (+ 6%), do MSCI de Mercados Emergentes (7,5%) e do MSCI da Ásia (+11%), o nosso Ibovespa caiu 19,5% em Dólares neste mesmo período.Infelizmente, não há Fada ou mágica que possa nos tirar desta crise de credibilidade. É preciso pragmatismo dos nossos governantes e uma retomada dos pilares exitosos que o Plano Real nos trouxe. Caso isso não aconteça, continuaremos descolando dos demais mercados globais neste segundo semestre, ou até o término do atual mandato.
REAFIRMOU
Decidido a disputar a convenção do MDB com Marcelo Savi para ser o candidato a prefeito pelo partido, o vereador Luciano Melo convocou uma reunião com a Executiva da legenda para saber qual o planejamento visando a disputa nas urnas. Porém, os dirigentes acreditavam que o encontro seria para Melo comunicar a sua desistência, mas ele aproveitou a ocasião e reafirmou a sua intenção em disputar a preferência do diretório do MDB para concorrer nas próximas eleições. R$ 8 mil A chave Pix criada pela Prefeitura para arrecadar recursos para auxiliar na reconstrução dos pontos atingidos pelas fortes chuvas de maio, recebeu R$ 8 mil em doações. O valor será repassado à Defesa Civil. Um fato chamou a atenção nessa arrecadação. Uma mesma pessoa realizou vários depósitos de R$ 1 centavo. DEFESA CIVIL Analista da Secretaria Nacional de Defesa Civil visitou Canela e conferiu os dados enviados pelo município para o Auxílio Reconstrução. Desde o início do cadastramento, a Prefeitura enviou dados de 181 famílias atingidas pela calamidade. No entanto, apenas três famílias receberam o benefício até o momento. FORÇA-TAREFA Essa situação não é exclusiva de Canela. Muitos municípios gaúchos enfrentam dificuldades semelhantes. Para entender a razão da não liberação dos valores e acelerar o processo, o Governo Federal iniciou uma Força-Tarefa da Defesa Civil Nacional. VISITA AOS BAIRROS O analista de infraestrutura do Grupo de Atendimento a Desastres (GADE)da Secretaria Nacional de Defesa Civil, Gunter Moraes e a assistente Liliane Alves, visitaram oito bairros atingidos e algumas casas das famílias cadastradas, em cooperação com a Defesa Civil do município. O objetivo foi verificar de perto os estragos e validar as informações cadastradas pela Prefeitura.
O ASSUNTO É FORTE, MAS É NECESSÁRIO
Se tivéssemos o poder de voltar no tempo, o que seria escolhido? Mudaríamos comportamentos, recusaríamos algo? Tipo uma segunda chance sabe? Uma segunda chance para a nossa relação com a natureza. Mas o caso é que não podemos voltar no tempo e não podemos mudar o que foi feito. O que sabemos é que o tempo de hoje e suas atitudes farão o futuro. O que fizermos aqui mostrará as consequências no amanhã. Quando decidimos mudar, a vida não se ilumina automaticamente. Muito pelo contrário. Entramos numa fase de muita dor, escuridão, somos testados e muitos confrontos se fazem necessários. Os filtros e as fugas são dispensados e nossas escolhas recaem no espaço da verdade, lugarzinho raro na vida de alguns. Sessenta dias atrás, o processo de se redescobrir veio acompanhado de muita água, em forma de chuva. Uma chuva que fez chorar a alma de milhões de pessoas aqui no sul do Brasil. A vida, literalmente, se afogou diante dos nossos olhos. Não temos sangue azul correndo nas veias. Somos meramente humanos, que sentem medo, dor e que se comovem com o choro alheio. Somos pessoas normais que ganham, mas que também perdem. E às vezes perdemos tudo, sem sequer poder sonhar com um refúgio seguro. Estamos nos tornando refugiados climáticos. Ainda sem entender o significado, ainda sem saber o que fazer com tudo isto. A natureza sempre nos pediu bom senso, mas por esta ser tão vigorosa, nos passamos na intensidade. Desmatamos, aterramos, sujamos, contaminamos, produzimos. Foram tantos os verbos, que só de lembrar me faz ficar muda. Alguns dizem que não existem culpados. Outros sequer reconhecem a existência destes verbos citados. Erramos todos. Erramos ao cortar e ao omitir o corte. Erramos quando deixamos tudo acontecer sem limite, sem preocupação com o futuro. Alguns erraram mais, porque assinaram papéis que autorizaram verbos que adiantaram todo este processo. O clima mudou e isto não é mais uma previsão. É um fato. E nós somos responsáveis pelo tal. E o que é destruído pede reconstrução. Porém para cada nova jornada, muitas vezes a segurança não irá nos acompanhar. O trajeto se tornará um eterno equilíbrio entre as crenças do passado e as possibilidades do futuro, onde a única ação possível é dar um passo. Para frente ou para trás. A escolha é de cada um. A consequência será de todos. Em tempo: 2024 é ano de eleições! Conheça a agenda ambiental proposta pelo seu candidato e dê um passo à frente.
POR QUE SUPLEMENTAR NAS DOENÇAS AUTOIMUNES?
Rafaella Melo – Nutricionista Autoimune Muitas pessoas com doenças autoimunes podem apresentar deficiências nutricionais devido a várias razões, como: alimentação pouco nutritiva, má absorção de nutrientes, inflamação crônica ou efeitos colaterais de medicamentos imunossupressores. Como já sabemos as doenças autoimunes são condições nas quais o sistema imunológico ataca erroneamente o próprio corpo, causando assim uma série de sintomas debilitantes que afetam a qualidade de vida de quem as possui. Na busca pelo controle dessas doenças a suplementação se torna uma peça-chave para o manejo dos sintomas e alcance da remissão. Dentre os principais suplementos estão os com ação anti-inflamatória e antioxidante: A inflamação crônica é uma característica comum das doenças autoimunes, como também o aumento estresse oxidativo no corpo. Nesse contexto suplementos como: ômega 3, coenzima Q10, curcumina, NAC e vitaminas/minerais antioxidantes como vitamina C, vitamina E, selênio, zinco, magnésio, são fundamentais para reduzir a inflamação e neutralizar os radicais livres. Outra suplementação fundamental considerada imunomoduladora é a Vitamina D. Estudos indicam que pessoas com doenças autoimunes frequentemente apresentam níveis baixos de vitamina D. Portanto, a suplementação desta vitamina pode ajudar a reduzir a atividade da doença, melhorar os sintomas e até mesmo promover a remissão em alguns casos. Por fim, uma outra categoria de suplementos importantes no contexto das doenças autoimunes são os destinados e promover saúde e recuperação intestinal, já que cerca de 80% do sistema imunológico se concentra no intestino. Dentre eles podemos destacar: glutamina, fibras, prebióticos e os probióticos. Apesar dos grandes benefícios gerados pela suplementação, é importante ressaltar que deve haver uma indicação e acompanhamento Médico e Nutricional para garantir um esquema de suplementação adequado, levando em consideração a individualidade cada pessoa, o tipo específico da doença autoimune e os seus sintomas.
BOIAS DE PESO!
(E dê-lhe chá!…) Em qualquer região do Brasil, no assunto gastronomia, encontramos uma infinidade de alimentos de difícil digestão. São aqueles muito gordurosos, fermentativos, etc, responsáveis pela tal “má-digestão”. No Rio Grande do Sul, devido ao clima, vemos um grande consumo de alimento “gordo”, “quente”, “pesado”. Apesar de muito apreciado na cidade, é no interior que esses alimentos são comuns, devido ao trabalho pesado “na lida” e, também, ao meio ambiente, usos e costumes… Assim, é comum ver mesas “fartas” com pratos dos mais variados, que só de falar traz água na boca (e um peso no estômago!). Uma comida do tipo “Jesus tá te chamando!”… Café com feijão mexido – Depois da lida com os animais e uma caneca de “Camargo”, o café para dar sustento até o meio dia. Geralmente, com pão do forno e chimias caseiras (banana, abóbora com batata doce, etc.), além da nata de leite gordo. Café com farofa de ovo, toucinho (bacon) e linguiça – Geralmente o café preto. Uma refeição completa. Café da manhã – Sempre com várias “misturas” doces e salgadas. E, não raro, conforme a região (Serrana, por exemplo), um prato de “mexido” (sobra da janta) com arroz, feijão, massa, carne, etc. Ou, também, com coalhada (o iogurte de hoje) e açúcar amarelo (mascavo). E alguma rosca de milho! Carne gorda (churrasco) com farinha e pão – O típico alimento do gaúcho (muitas vezes, só a carne), com um trago de canha antes e o chimarrão depois. Miúdos refogados – Não importa qual: de gado, de frango, de porco, tudo é aproveitado. Geralmente frito (e mais calórico!). Ou, também, em encorpados molhos ou um ensopado de “sustância”. Feijão com charque – Muito antes das famosas feijoadas, já era comum na campanha um feijão forte, encorpado, para acompanhar o arroz ou a massa caseira. Ou uma batata doce no forno (meu Deus!). Omelete (ovo com ovo) – Ovos e bago (testículos) de touro. Tudo picado e batido com sal e tempero verde. Outros temperos à gosto: alho, pimenta, etc. Ensopados –Também conhecidos por puchero ou fervido. Usa uma grande quantidade de verduras (à livre escolha) conforme os gostos, e uma grande quantidade de carnes (gordas, com osso, etc). Nossa literatura é muito rica nesse ponto com farta documentação que fala da vida, dos usos e costumes e meio ambiente do gaúcho do interior do Rio Grande do Sul… a nossa terra!