O novo e sofisticado destino gastronômico da Serra Gaúcha A Serra Gaúcha ganha, a partir desta semana, um novo destino gastronômico de alta qualidade com a inauguração do Vivamo Serra, restaurante da chef Glau Zoldan. Formada pela famosa escola Le Cordon Bleu e com profundo conhecimento das técnicas culinárias francesas a chef traz sua expertise para criar uma experiência única e memorável em Canela. O menu degustação do Vivamo Serra terá pratos sofisticados que mudarão a cada estação. Como protagonistas os ingredientes frescos de alta qualidade como vieiras, lagosta, magret, caviar, entre outras matérias primas nobres, para criar pratos sofisticados e memoráveis. Com inspiração no mundialmente renomado chef Alain Ducasse, dono de 21 Estrelas Michelin, a chef destaca qual é seu propósito no novo empreendimento: “ Quero oferecer uma viagem contada por meio dos pratos, revelada aos poucos, pela emoção crescente em cada prato. O que mais me dá orgulho é ver a reação dos clientes ao conhecer o menu surpresa que é uma prerrogativa dos chefs criativos”, destaca. Chef Glau criou, o elogiado prato de arroz de pato, de origem portuguesa, onde mescla técnicas francesas na execução. “Para a Serra Gaúcha minha ideia é criar pratos únicos, com influências francesas e toques pessoais para uma experiência completa, com pequenas porções que revelam a história de cada prato”, finaliza. O Vivamo está localizado em Canela, na Vila Suíça. Com 280 metros de área total possui um design sofisticado e acolhedor, perfeito para momentos especiais. Uma adega cuidadosamente preparada com uma seleção especial de vinhos estará à disposição dos clientes para harmonizar com os pratos. Sobre a chef Com uma vasta experiência na área da gastronomia, Glau Zoldan é reconhecida por sua paixão pela culinária e seu talento para criar pratos deliciosos e inovadores. Formada na prestigiada Le Cordon Bleu, a chef trocou a vida de executiva pela paixão pela culinária. Após uma exitosa trajetória na Praia da Gamboa em Garopaba/SC, sentiu a necessidade de um empreendimento maior para explorar novas possibilidades e atender a um público ainda mais exigente e buscou a Serra Gaúcha para realizar uma cozinha autoral com influências francesas, utilizando técnicas clássicas e ingredientes nobres. O Vivamo abrirá ao público no dia 02 de novembro e a partir do dia 7 de novembro abrirá nas quintas, sextas e sábados, no período da noite. Os clientes terão a opção do menu degustação de 5 passos ou de 11 passos e também à la carte. VIVAMO Serra by Chef Glau Zoldan Rua Jacob Adamy, 77, Vila Suíça, em Canela Telefone: (54) 2137-5208 Site: www.vivamo.com.br @vivamogastro
É verdade que quem tem problema na tireóide não consegue emagrecer?
Nane de Souza – Nutricionista Sim, é verdade, a baixa atividade da glândula tireóide é o motivo de muitas mulheres não conseguirem emagrecer, o nome para esta condição é hipotireoidismo (hipo = baixo). O hipotireoidismo é mais prevalente em mulheres após os 35 anos, ocorre com a tireóide o mesmo que ocorre com os ovários: há um envelhecimento da sua atividade, a consequência é uma menor produção de hormônios propulsores do metabolismo. Além do fator idade, outras condições impactam o funcionamento da tireóide: deficiências nutricionais como falta de iodo, ferro, zinco, selênio e aminoácido tirosina. Também é bem comum de ocorrer desordem da tireóide após a gravidez. Se você engordou inesperadamente e não consegue emagrecer mesmo cuidando da alimentação, investigue hipotireoidismo. A especialidade médica que você deve procurar é o endocrinologista ou ginecologista. Se confirmado ‘hipo’, o médico prescreverá um medicamento que se chama Levotiroxina, trata-se da versão sintética do T4. T4 é a molécula precursora do hormônio da tireóide, isso significa que a Levotiroxina ainda não é a molécula final que reverte os sintomas do hipotireoidismo, ela precisa se transformar em T3, este sim o hormônio que religa as funções do metabolismo. Para que a conversão de T4 em T3 ocorra é necessário que o organismo produza uma enzima chamada seleniodeiodinase (selênio – deiodinase = dependente do mineral selênio). Daí a orientação para consumir três castanhas-do-pará por dia, as castanhas brasileiras são a maior fonte de selênio da natureza, nutriente essencial para a conversão do hormônio ativo da tireóide! Outro alimento fonte de selênio é o ovo. Assim, castanha-do-pará é a recomendação para emagrecimento que deixo para você hoje! Veja, todos os fatores de regulação do peso são dependentes da nutrição, o restabelecimento da tireóide, mesmo com medicamento, precisará de nutrientes da alimentação [três castanhas-do-pará equivalem a 300mcg de selênio; dois ovos = 30mcg de selênio], com pouca quantidade de castanha se tem muito selênio, coma apenas três unidades por dia.
A Estupidez Humana em Nossos Dias: Um Espelho Rachado
Vivemos em tempos onde a estupidez humana parece não apenas sobreviver, mas florescer, alimentada por uma estrutura que premia a superficialidade e a submissão aos desejos alheios. Como em um espelho rachado, a sociedade reflete fragmentos de uma inteligência debilitada, onde estéticas vãs, discursos rasos e dogmas políticos padronizados preenchem o espaço que poderia ser da autocrítica e da reflexão. Este fenômeno, profundamente humano e nada recente, ganha um novo vigor quando o que deveria ser expressão de identidade vira um exercício de obediência e conformismo. Nietzsche, em seu tratado sobre o rebanho social, “Além do Bem e do Mal”, já dizia que o ser humano busca a aprovação dos seus pares a ponto de se anular, criando uma sociedade onde poucos ousam pensar fora dos limites impostos por um moralismo de superfície. Ele apontava que o desejo de agradar ao grupo é mais poderoso que a busca pela própria verdade, levando a uma homogeneização da subjetividade. Em nossos tempos, essa homogeneização torna-se um espetáculo de emburrecimento coletivo. No âmbito estético, a cultura de massa transformou os padrões de beleza e estilo em uma corrente quase uníssona, onde o verdadeiro diferencial se perde em tentativas desesperadas de encaixe nos moldes da moda. Rostos sem expressão, corpos modelados pela cirurgia, roupas padronizadas e posições estrategicamente ensaiadas transformaram as redes sociais em um espelho da mesma imagem, repetida infinitamente. O conceito de “gosto” se dissolve no espetáculo e no desejo de “pertencer”, e o que deveria ser uma expressão autêntica torna-se um artifício de aceitação. Politicamente, o cenário não é diferente. Em vez de um debate de ideias, assistimos a uma troca de ataques vazios, onde o importante não é argumentar, mas vencer a qualquer custo, defendendo símbolos que sequer representam causas reais. O público, por sua vez, adota opiniões sem fundamento, promovendo narrativas simplórias e polarizadas. Esse comportamento é justamente o que Theodor Adorno e Max Horkheimer descreveram como o “esvaziamento da crítica” na “Dialética do Esclarecimento”, onde a indústria cultural deforma o pensamento crítico e condiciona o público a consumir apenas o que confirma suas ideias pré-existentes. O que vemos hoje, assim, é um teatro da submissão. E olha que amo teatro! Mascarados de livre-arbítrio, repetimos padrões ditados por algoritmos e pelo consenso majoritário, fugindo do exercício árduo da individualidade. A pergunta que resta é: conseguiremos nos libertar desse circuito de mediocridade? Com 2025 às portas, temos a chance de redefinir nossa relação com os algoritmos, aproveitando a virada para escapar desse ciclo de imbecilização, resgatando a criticidade e a autenticidade em um mundo que tanto precisa de consciência.