PATINETES ELÉTRICOS Canela ganhou um novo protagonista em sua cena urbana: o aluguel compartilhado de patinetes elétricos. Essa modalidade de transporte é considerada uma tendência mundial e vem conquistando cada vez mais adeptos, figurando como uma alternativa prática e ambientalmente amigável ao trânsito tradicional. Inserido na chamada micromobilidade, o patinete elétrico faz parte do grupo de meios de transporte autopropelidos, que são aqueles de mobilidade individual motorizados que prioritariamente devem circular em áreas específicas e delimitadas por lei. Na prática, os patinetes movidos a bateria são considerados uma forma alternativa para o deslocamento de pessoas para evitar os problemas gerados pela mobilidade urbana.Os patinetes elétricos são vistos como heróis ecológicos da mobilidade moderna. Funcionando à base de eletricidade, eles não emitem gases poluentes, apresentando-se como uma opção atraente para aqueles que buscam reduzir geração de carbono. Além do apelo ambiental, são extremamente convenientes para curtas distâncias, proporcionando um meio rápido e flexível de locomoção. Os patinetes podem ser aliados do turismo, uma vez que, os visitantes podem usá-los para conhecerem e circular em atrativos.A empresa que implantou o sistema de aluguel de patinetes em Canela é uma multinacional russa criada em 2021 e presente em cinco países da Ásia Central: Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão, Geórgia, Armênia. No Brasil, as atividades iniciaram em 2023 e expandiram-se para 11 cidades de quatro estados: Vila Velha no Espírito Santo, São José dos Campos e Sorocaba em São Paulo, Balneário Camboriú, Itajaí, Navegantes, Blumenau e Florianópolis em Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, Porto Alegre, Canela e Gramado.Conforme o gerente de Relações Governamentais da empresa, Samir Cesário Pereira, a multinacional está em expansão e Canela e Gramado foram escolhidas para as implementações dos patinetes elétricos, devido a critérios como economia, fluxo turístico e número de habitantes. Em Gramado, foram instalados 100 patinetes em 70 pontos privados e Canela ganhou 130 unidades distribuídos em 90 locais privados. “Todas essas estações podem ser localizadas no mapa do aplicativo onde podem ser retirados e devolvidos os equipamentos”, explica Pereira. OPERAÇÃO dos patinetes em Canela iniciou em 27 de outubroFoto: Beni Alassane USO DOS VEÍCULOS ABRE DISCUSSÃO SOBRE LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA Porém, com o início das operações dos patinetes elétricos em Canela, surgiram diversos pontos de discussão sobre os prós e contras dessa inovação. Onde é permitido o tráfego desse tipo de veículo? Pode andar com patinete no passeio público? Qual o valor do aluguel desse modal de transporte? Onde os patinetes podem ser retirados e deixados? É um transporte seguro?Com isso, a estrutura viária de Canela vai enfrentar um desafio significativo para a integração dos patinetes: a ausência de ciclovias dedicadas. Sem vias específicas para circulação segura, os usuários dos patinetes são muitas vezes forçados a compartilhar espaço com veículos maiores nas ruas, elevando o risco de acidentes. A imprudência de alguns usuários, somada à falta de infraestrutura adequada, intensifica as preocupações com a segurança no trânsito.Eventos de imprudência, como desrespeito aos limites de velocidade e uso sem os devidos equipamentos de segurança, têm levantado alertas. Assim, a segurança se torna uma preocupação central, exigindo tanto a conscientização dos usuários quanto medidas regulatórias eficazes. REGULAMENTAÇÃO É COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO Para o secretário municipal de Trânsito, Transporte e Fiscalização, Alziro Daros a regra de circulação (CTB), pressupõe que os maiores protejam os menores e desta forma em tempos de tecnologias disruptivas é necessário que a sociedade civil colabore e entenda novos conceitos através de um prisma coletivo desta forma conseguindo transformar pequenos transtornos em ferramentas para evolução de problemas sociais. “Inicialmente observamos que o tema da utilização destes veículos vem se tornando uma realidade mundial. Os aspectos meritórios, quanto a forma de sua implementação devem ser objeto de uma discussão a nível local, visando assim ampliar a segurança para os usuários diretos e indiretos”, comenta ele. “Imperativo observar que as questões de competência são claramente definidas e cabe ao município, legislar sobre o interesse local, entretanto de forma a suplementar a legislação federal, sem inovações jurídicas. Quanto a essa matéria a união já o fez, inclusive regulamentando a matéria através da resolução do Contran 966 de 15 de julho de 2023”, analisa Daros. RESOLUÇÃO DO CONTRAN REGULAMENTA USO DOS EQUIPAMENTOS A regulamentação dos patinetes elétricos no Brasil está em processo de adaptação às novas demandas urbanas, buscando aumentar a segurança no trânsito e facilitar a fiscalização. A Resolução nº 996/2023 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), publicada no Diário Oficial da União em junho de 2023, estabelece diretrizes específicas para o uso desses veículos.Conforme a resolução, os patinetes elétricos têm sua circulação em calçadas restrita, permitindo-se apenas onde a velocidade máxima seja limitada a 6 km/h. O uso de capacetes é obrigatório para condutores menores de 18 anos, garantindo maior proteção. Nas ciclovias e ciclofaixas, onde esses veículos podem trafegar, a velocidade não deve exceder 20 km/h.Além disso, a legislação atual define claramente o que é um ciclomotor, bicicleta elétrica e outros veículos autopropelidos, reforçando a necessidade de habilitação categoria A ou autorização ACC para condução de ciclomotores. No entanto, para bicicletas elétricas e patinetes, não é necessário nenhum tipo de documentação específica para condução, conforme estipulado pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). Esses veículos têm permissão para usar ciclovias e ciclofaixas, mas devem respeitar as regulamentações locais. PROIBIDO TRAFEGAR PELO CALÇAMENTO PÚBLICO “Seguimos a resolução 996 de 2023 do Contran, que define os patinetes elétricos como equipamentos de micromobilidade individual autopropelido. As características do nosso patinete atendem aos critérios dessa resolução, de velocidade máximo, de comprimento, de potência, não exigindo habilitação. Fica a critério de cada município estabelecer uma lei municipal ou credenciamento com demais especificações”, destaca Samir Pereira. “A resolução do Contran fala que se pode andar sim com os patinetes em área de pedestres até 6km/h, em ciclovias até 20km/h e em vias até 40km/h. Porém o Código de Posturas de Canela e o de Gramado proíbem a circulação em calçadas. Então as pessoas devem utilizar as vias para trafegar com os patinetes sempre seguindo os sentidos das vias, próximo ao eixo de bordo
A SERRA GAÚCHA TEM DESTINOS INCOMPARÁVEIS!
Na semana que passou o Kempinski Laje de Pedra lançou a coleção Destinos, um verdadeiro cardápio com requintadas e exclusivas opções de gastronomia e turismo na Serra Gaúcha, do qual participei com uma grande equipe viajando, entrevistando e conhecendo lugares e pessoas incríveis pela Região dos Vinhedos, Hortênsias e Campos de Cima da Serra. A coleção encontra-se a venda no Espaço Kempinski Laje de Pedra – Rua das Flores 222 – com renda revertida para o Centro Social Padre Franco. Durante as próximas semanas vou dar aqui na coluna algumas dicas de lugares imperdíveis que foram selecionados para fazerem parte da Coleção destinos. Osteria Di Lucca, uma experiência inesquecível! Inspirados pela arquitetura da belíssima Lucca, a província Toscana onde nasceu o compositor italiano Puccini, os proprietários Cris Endres e Fábio Noel criaram a charmosa e aconchegante Osteria Di Lucca. Fui conhecer, acompanhada pelo amigo e jornalista Flavio Prestes, que me apresentou ao belíssimo restaurante e ao Chef Rodrigo Rauth, responsável por um menu criativo que une apresentação perfeita a sabores indescritíveis. O jantar transcorreu ao som de um piano na medida certa para conferir charme e alegria ao ambiente, sem interferir na conversa das mesas durante a refeição, e o atendimento humanizado e amigável dos “Incantadores do Valle” lembra a hospitalidade dos imigrantes italianos que construíram Gramado. Tudo agrada e surpreende, nos mínimos detalhes como o Bonsai enfeitando a mesa simbolizando a paz, a harmonia, a felicidade e a honra. De inicio o pequeno espetáculo de ver as cápsulas brancas sendo regadas e se transformarem em toalhinhas quentes e molhadas para higienizar as mãos. Em seguida, o belo estojo da cutelaria artesanal SG é aberto para a escolha da faca preferida e adequada para acompanhar o prato. Do começo ao fim o jantar superou todas as expectativas proporcionando uma experiência única e deliciosa. Começa com uma surpresa de boas vindas preparada e trazida na mesa pelo Chef. Como antipasto a escolha foi pela Burrata di Martina , burrata, favo de mel, uvas caramelizadas no balsâmico de modena e pinole e baby rúcula. Como prato principal, escolhi entre os frutos do mar um Risotto di Bergamota e Gamberi com camarões grelhados e pesto de rúcula, harmonizado com um Chardonnay Chimango da Vinícola Bebber. Flavio Prestes optou pelas carnes pedindo um apetitoso Stinco di Lucca , cordeiro cozido lentamente na sua marinada com risoto de açafrão. E finalizando essa experiência incrível com chave de ouro, outra maravilha como sobremesa: Cioccolato e Pistacchio, fondant cremosa de chocolate 70% belga, ganache, espuma de baileys e gelato de pistache. A Osteria Di Lucca é o lugar ideal para um jantar romântico a dois ou para comemorações acompanhado de amigos com a garantia de uma experiência gastronômica Osteria Di Lucca fica no Hotel Valle D’incanto e está aberto ao público diariamente das 20h às 23h, mediante reserva antecipada. Rua Júlio Hanke, 87, Gramado (RS) (54) 3286-1777 reservas@hotelvalledincanto.com https://hotelvalledincanto.com @hotelvalledincanto
Social da Samanta – 649
O Provador Black Bull contou com uma convidada especial, a querida Daniela Muck, moradora de Gramado! Diante das suas preferências, escolheram peças para executar o projeto que está disponível no canal da marca, no YouTube! Foto: Usina Comunicação Digital. Garden Solidário O Poder Judiciário, através da Dra. Simone Chalela e amigas voluntárias, irá realizar no dia 10 de novembro o GARDEN SOLIDÁRIO, no Grande Hotel, em Canela. O evento conta com a dupla Rui e Mateus como atração principal e a participação de empresas locais do ramo da gastronomia e comércio, as quais irão destinar um percentual das vendas para doação. O objetivo é colaborar na reconstrução da Casa Lar, que sofreu muitos danos após um incêndio. Participe, a partir do 12h! Fernando Schimanoski, Maciel Burtett e Eliezer Lima, secretário de Agricultura de Gramado no lançamento da Confraria SG que acontece no dia 16 de novembro com open food e open bar! Foto: Simone Prestes CEO da Hector Studios, Will Weber e esposa Lisi Diehl em noite de comemoração com a conquista do TOP ADVB 2024. Foto: Divulgação Time da Parksnet, com o CEO da marca, Thiago Samejima, em noite de lançamento da campanha do Natal Luz, no NBA Park. Foto: Divulgação Nesta semana, Vitor Hugo Travi lançou seu livro “O Vale do Rio Silveira”, parabéns pela obra! Foto: Divulgação
Social da Bina – 649
Taíne Dufau é uma das vozes de O Som dos Anjos no concerto de Natal da Cristais de Gramado Foto: Divulgação DIA DE CHURRASCO Pode colocar na agenda: dia 16/11 tem Confraria SG em Gramado. São esperadas mil pessoas no evento, que vai reunir assadores em torno do fogo. Serão 6 horas de evento, com open de churrasco e open bar com drinks e chopp. Esta é a 15ª edição da Confraria SG, um evento organizado pela SG Facas Artesanais em parceria com o Schima Assador. CRISTAIS NO NATAL Depois de apresentar a A Voz do Cristal, a Cristais de Gramado traz agora o concerto de Natal O Som dos Anjos. A combinação de piano, percussão, flauta transversal, baixo acústico e canto se unem à harmônica de cristal para um show inesquecível. O lançamento será no próximo dia 11. Mara Zanatta festeja os 20 anos da Amêndoa Doce farmácia de manipulação, que conta com linhas exclusivas de cosméticos Foto: Leandro Araújo Eduardo Zorzanello e Marta Rossi recebem o trade nacional e internacional em seu Festuris, no Serra Park Foto: Divulgação Orgulhosa de sua marca de cosméticos: Raquel Cerqueira apresenta a Savyn Foto: Divulgação Bem trevozinha suave para o Halloween do Magnólia: Amanda Bartochak Foto: Divulgação
O lançamento do livro
Durante um ano caminhei, fotografei, conheci e conversei com moradores locais e escrevi o que vi e senti nas margens, lajeados, matas, campos e pousadas que adornam o magnífico rio Silveira, de São José dos Ausentes. Nasceu, desta experiência, este novo livro ilustrado que fala de turismo, fauna, flora, ocupação humana, culinária regional, produção de queijo serrano, agricultura, pecuária e outras curiosidades que encontrei. Fui da nascente, nas bordas dos cânions do Pontão e Boa Vista, até a foz com o rio Pelotas quando as águas de um se misturaram as de outro e, de dois, ficou um, maior e mais imponente. No dia 29 de outubro, uma terça feira, fiz o lançamento lá na origem, no Museu Waldemar dos Santos Boeira, localizado em uma fazenda muito próxima do rio Silveira e da vila homônima. Festa grande, muitos amigos confraternizando e descobrindo os detalhes do livro que retrata a terra natal da maioria dos que ali estavam. Todos envolvidos, de uma forma ou de outra, criaram um clima de euforia e de felicidade que perdurou por muitas horas daquela noite de primavera. No dia 6 de novembro, nesta última quarta-feira, repeti o lançamento, mas desta vez aqui em Canela, minha terra natal. O evento aconteceu na Livraria Bambu e reuniu muitos amigos e conhecidos que são apreciadores de livros e suas histórias. Fiquei muito feliz em ver a minha família, tantos amigos interessados, repetindo o evento da Vila do Silveira, e penso que esta é a forma de carinho que nutre os autores de livros. É ver e sentir o interesse e o respeito pela obra, mesmo sem a ter lido ainda. Quem não conseguiu estar em nenhum dos lançamentos, pode acompanhar esta aventura através das 250 páginas com textos e fotos originais coloridas que compõe o livro. Ele já está disponível nas Pousadas Potreirinhos, Cachoeirão dos Rodrigues, Estância Tio Tonho, Pousada Monte Negro e na Secretaria de Turismo de São José dos Ausentes. Em Canela, você o encontra na Livraria Bambu, na Clínica Centrum e no Empório Canela. Para outros locais, informe-se pelo whatsapp 54 999985488. Obrigado a todos pelo interesse e apoio.
Uma casa auxiliando a passar bons momentos
Prédio histórico que foi restaurado por iniciativa de um casal que zela pela história de Canela, a Casa Auxiliadora não poderia estar em melhores mãos. Preservado por fora desde a primeira reforma – quando foi reinaugurado seu andar térreo, quatro anos após os empresários Rafael Zilio e Patrícia Piccoli o adquirirem, em 2014 -, o “colégio das Irmãs” quer continuar a tradição de receber a comunidade com a proposta inovadora do Mater Hotel, que será inaugurado em breve, ocupando os andares superiores.Óbvio que a finalidade de um hotel é receber hóspedes, mas, segundo Rafa, é um orgulho poder mostrar aos canelenses que aquele local pelo qual eles têm grande afeto foi merecedor de investimentos com resultados surpreendentes. Desde a aquisição do colégio, um dos objetivos do casal era fazer daquele endereço um reduto da cultura, oferecendo as amplas salas para empresas e profissionais ligados às artes, o que veio a acontecer por alguns anos. Pois agora as paredes dos corredores e alguns espaços do Mater Hotel vão exibir obras de arte, com acesso franqueado ao público. A clientela do hotel, por sua vez, vai se sentir hospedada em um local que respira arte, cultura e preservação. Depois do retrofit das lojas, dos pontos de gastronomia do térreo e do Café Cultura na Casa Auxiliadora, há agora a surpresa de se deparar com a beleza e originalidade do Mater Hotel. Entrar no prédio significará ver e sentir o que a arquitetura criativa e a tecnologia podem fazer para criar ambientes de descanso e conforto, tudo o que um moderno hotel precisa, mas sem esquecer o passado. O slogan criado fala por si: “A história nos inspira, o design nos conecta”. Os apartamentos, suítes e os lofts revelam detalhes de exclusividade, de olho na sustentabilidade. A excelente qualidade do madeirame original do prédio fez com que ele fosse reaproveitado e mantido visível em vários ambientes. Fruto de uma época em que o pinheiro araucária foi muito utilizado na construção, essa madeira de lei de mais de setenta anos foi retrabalhada e ganhou nova vida, em Canela, também em cadeiras e poltronas do Mater, a cargo de um expert no Brasil, Aristeu Pires. Como são importadores de produtos asiáticos para as lojas Mãos do Mundo (inclusive com fornecedores exclusivos há muitos anos), Patrícia e Rafael há tempos vêm escolhendo, nas viagens para lá, peças exclusivas para ajudar a mobiliar e decorar as dependências do hotel, priorizando matérias-primas oriundas de reaproveitamento. Condizente com a filosofia do Mater, também o atendimento visa a racionalidade. Não será um hotel com colaboradores em demasia, mas terá uma equipe treinada para servir deixando o hóspede à vontade para usar, se quiser, todos os recursos que estarão disponíveis, como o wine lounge self service, podendo também cozinhar pois há aposentos com cozinha completa.Conheça mais sobre o Mater Hotel, que nos próximos dias abrirá as reservas, visitando o Instagram @mater.hotel. UMA VIDA NA SERRA E NO LITORAL Iniciativa do Memorial de Canela que está se consolidando, os Encontros com a Memória é uma maneira simpática de colher depoimentos, via bate papos, com pessoas que ajudaram a fazer de Canela a cidade da qual a gente se orgulha. Outros, são convidados a falar na condição de descendentes. Na semana passada, por exemplo, uma filha de Assunta Bauer e um neto de Dona Conceição falaram com orgulho do trabalho delas como parteiras.Na sexta-feira, 8 de novembro, às 19h, será a vez de João Carlos Wender, há muitos anos vivendo em Tramandaí, falar sobre sua contribuição para o progresso de Canela. Tutia, filho do Patrono de Honra do CTG Querência João Wender, trabalhou no ramo madeireiro, muito jovem foi vice-prefeito de Canela, depois comerciante de materiais de construção no Litoral Norte, onde também foi prefeito. É entrada franca, no novo espaço Sicredi João Pessoa.
O mais importante é… Internacionalizar!
O assunto da semana são as eleições americanas, agora já decididas, e com isso os impactos econômicos que afetam o Brasil e o mundo começarão a acontecer. Antes mesmo da eleição, o dólar já havia batido máximas históricas, atingindo o mesmo patamar da pandemia. A expectativa é que uma política mais protecionista nos EUA leve o dólar a subir ainda mais por aqui. E antes que coloquemos a culpa no Trump, vale notar que isso ocorre, em grande parte, devido à falta de medidas de contenção de gastos do governo brasileiro. Nossos políticos continuam agindo como se suas atitudes não tivessem reflexos na economia do dia a dia. As taxas de juros futuros já sinalizavam esse estresse, mas apenas com a alta do dólar parece que alguma atitude será tomada. Afinal, dólar alto gera inflação, que leva à estagnação econômica e à deterioração do poder de compra, o que causa insatisfação — e isso não combina com reeleição. Uma vez ouvi que a principal preocupação dos políticos é se elegerem, e a segunda é se reelegerem. Enfim, após esse desabafo político, gosto de lembrar que, apesar de tudo, sempre há um lado bom — ou pelo menos, eu sempre vejo. Talvez seja por isso que sou conhecido como ‘Mr. Brightside’ (referência à minha música favorita). A boa notícia é que, há pouco mais de dois anos, a internacionalização dos investimentos está acessível a todos, e pouca gente sabe disso. Antigamente, pensar em ter uma conta no exterior era coisa de ‘milionário’ ou de figuras ligadas a escândalos noticiados nos jornais. Hoje, com apenas R$ 500,00, já é possível fazer remessas de câmbio e investir fora do Brasil, dolarizando seu portfólio e ganhando juros em moeda forte. Sem falar na proteção do patrimônio — afinal, nunca se sabe o que pode acontecer por aqui. As plataformas de investimento global, como a da XP, oferecem várias vantagens além da possibilidade de dolarizar o patrimônio. Com uma conta internacional, é possível acessar produtos financeiros diversificados, como ações de empresas globais, ETFs que acompanham setores específicos da economia mundial, e até mesmo títulos de renda fixa emitidos por governos e corporações de alta reputação como Google, Apple, Tesla e etc. Além disso, a conta global permite o envio de dólares para uso em viagens, com um cartão de débito internacional, eliminando a necessidade de trocar moeda manualmente a cada viagem. A XP Global traz a vantagem de concentrar essas soluções em um só lugar, simplificando o processo e aumentando o leque de oportunidades de investimento. Quando me perguntam se vale a pena dolarizar o patrimônio agora (e recebo essa pergunta semanalmente) minha resposta é a mesma desde o início do ano, quando o Dólar estava abaixo de R$ 5: sim! A oportunidade de internacionalizar investimentos é valiosa e vai além do preço atual do dólar. Faço sempre uma analogia com o mercado imobiliário da nossa região: aquele terreno ou casa que parecia caro em 2021 está ainda mais caro hoje. Esse é o impacto da inflação, que segue corroendo o poder de compra. Dolarizar e diversificar o portfólio não só protege o patrimônio contra a inflação como amplia as perspectivas de crescimento. No mercado, o melhor momento para expandir fronteiras é sempre agora.
Por onde começar a aplicar a alimentação saudável na sua vida?
Nane de Souza – Nutricionista Uma das maneiras de aplicar a alimentação saudável na sua vida é aprender a reconhecer os alimentos que trazem saúde. Neste sentido, o Guia Alimentar da População Brasileira, do Ministério da Saúde, ensina a interpretar e selecionar o que é um bom ou mau alimento a partir do grau de processamento industrial, e não por outros fatores, como valor calórico do alimento ou a sua quantidade de carboidratos. O Guia Alimentar da População Brasileira, em sua última versão atualizada (2014), explica os alimentos: Alimentos in natura: são obtidos diretamente de plantas ou de animais e não sofrem qualquer alteração após deixar a natureza. Exemplos: carne, verduras, frutas, batata e outras raízes e tubérculos, nozes e castanhas, leite. Alimentos minimamente processados: são alimentos in natura que foram submetidos a algum beneficiamento, como moagem, fermentação, pasteurização. Exemplos: arroz, feijão, farinha de mandioca, leite em pó, iogurte natural sem açúcar, suco pasteurizado (o resfriado sem adição de açúcar). Alimentos processados: são alimentos in natura que passaram pela adição de açúcar, sal ou óleo para aumentar a durabilidade e intensificar o sabor. Exemplos: sardinha em lata, fruta em calda, pepino conservado em salmoura, carne seca. Alimentos ultraprocessados: são produtos industriais em que a substância alimentícia é apenas derivada de um alimento in natura, todo o restante da constituição é gordura hidrogenada, além de realçadores de sabor e corantes sintéticos, e vários tipos de aditivos para dotar os produtos de propriedades sensoriais atraentes. Exemplos: salgadinhos de pacote, biscoito recheado, cereais de milho açucarado, macarrão instantâneo, empanados tipo nugget, refrigerante. A Regra de Ouro para se alimentar de forma saudável, segundo o Guia Alimentar Brasileiro: Prefira sempre os alimentos in natura e minimamente processados e suas preparações culinárias a alimentos ultraprocessados. O Guia Alimentar da População Brasileira é um documento oficial do Ministério da Saúde. Ele foi criado para nortear ações dos profissionais do SUS com a população, mas serve e deve ser utilizado por qualquer pessoa que deseje ou precise se instruir para prevenir ou sair de doenças advindas da desnutrição (carência de um ou múltiplos nutrientes) e obesidade (excesso de alimentos errados).
PATINETES
Há poucos dias surgiu mais uma empresa em Canela e Gramado oferecendo patinetes elétricos para locação. Com os problemas de mobilidade urbana, esses veículos surgem como uma ótima alternativa de deslocamento mais rápido em trechos curtos. De acordo com as normas de trânsito, na Resolução do Contran nº 993/2023 patinete elétrico é tecnicamente chamado de “equipamento de mobilidade individual autopropelido”. Nessa Resolução há algumas regras para uso desse equipamento, bem como é preciso observar o Código de Trânsito Brasileiro (Lei nº 9.503/1997). Vamos destacar alguns pontos. Não é obrigatório uso de capacete, embora pelo bom senso todos deveriam usar. De acordo com o Código de Trânsito, a calçada também chamada de passeio público é para uso dos pedestres. Veículos devem circular na via pública. Assim, a regra é que patinetes devem circular na rua pelo lado direito e no mesmo sentido dos demais veículos e não sobre as calçadas. É a mesma regra aplicada às bicicletas. Porém há algumas exceções estabelecidas tanto na Resolução, quanto no Código de Trânsito. Ambos permitem que o órgão responsável pela via pública, no caso o Município, em se tratando das ruas e o Estado no caso das rodovias, autorizem por normas específicas a circulação nas calçadas. Além das normas deve haver a devida sinalização indicativa. Em áreas de circulação de pedestres, como o passeio público, a velocidade máxima do patinete será de 6 km/h. Então caberá aos Municípios estabelecerem as regras específicas para circulação dos patinetes pela cidade. Essa regulamentação é necessária, pois nesta semana em Porto Alegre, já foi registrado um acidente fatal com um usuário desse equipamento. Assim, enquanto os Municípios não criarem essa regulamentação, patinetes devem circular na via pública e não sobre as calçadas.
As manifestações populares
(E o saber do povo…) Toda a cultura popular é enriquecida por termos e expressões da literatura oral. Sendo o Folclore de natureza dinâmica, o espírito de criatividade do povo está sempre enriquecendo os fatos folclóricos de novas expressões… Como bem esclarece Doralécio Soares em seu “Folclore Brasileiro”, edição da Funarte. Cultura popular traz os provérbios, as adivinhações, os contos, as frases feitas, as orações, os cantos, as histórias, o canto popular e tradicional, as danças de roda, as danças cantadas, as danças de divertimento coletivo, as rondas e jogos infantis, as cantigas de ninar, os romances populares, as trovas, os aboios, as anedotas, os mitos, as lendas os versos improvisados dos cantadores repentistas, os cantos dos folguedos e outros temas. Ela é enriquecida diariamente, na vivência contínua do povo que nasce, que chora, que canta, que ri, que dança, que joga, que caça, que nada, que fuma, que bebe, que diz-que-diz, que adoece, que sofre, que… morre! Como bem lembra o autor “com ou sem fixação tipográfica, essa matéria pertence à Literatura Oral”. Improvisos: “Nós chegamos hoje / salvar nossa praça; Oh! São Benedito sejais / Nossa Senhora da Graça”. ……………………………….. “Lá em cima daquele morro / vem um tucano avoando; se o bico vai escrevendo, / as asas vêm apagando”. Desnecessário lembrar, essas manifestações espontâneas são vigentes em todo o Brasil! Uma biografia Barbosa Lessa: Profissional de Jornalismo, Propaganda e Relações Públicas. Ainda folclorista, poeta, escritor, músico, compositor e historiador. Compôs em 1951 a canção “Negrinho do Pastoreio”; além da canção “Quero-Quero” e quase meia centena de outras… Em 1956, fez o filme “Paixão de gaúcho”. Escreveu dezenas de livros, entre os quais “Rio Grande do Sul – prazer em conhece-lo”, “História do Chimarrão”, “O crime é um caso de marketing”, “Nativismo”, “São Miguel da Humanidade”, “Os Doze Rio Grandes”, “Os guaxos”… Foi um dos fundadores do Movimento Tradicionalista Gaúcho em 1948 (com Paixão Côrtes e Glaucus Saraiva)… E muito mais, teria para se dizer! Luiz Carlos BARBOSA LESSA, nasceu em Piratini a 13 de dezembro de 1929 e faleceu a 11 de março de 2002, em Camaquã, no Rio Grande do Sul a nossa – e muito sua! – terra!