Na próxima sexta feira, dia 16/8, inicia o período de campanha eleitoral. Serão 45 dias para os candidatos mostrarem suas propostas e do que pretendem fazer caso sejam eleitos.A cidade de Canela tem muitos problemas. Assuntos não faltam para apresentarem propostas. Mobilidade urbana, saúde, educação, cultura, turismo, desenvolvimento econômico, etc. A mobilidade urbana é um dos grandes desafios para os próximos gestores. Há congestionamento de ruas em determinados horários mesmo em baixa temporada. Também falta acessibilidade para portadores de deficiência. Rampas e calçadas em sua maioria estão irregulares.
Desde o ano de 2015, por força de lei federal, a construção e manutenção de calçadas é obrigação do Poder Público. Na habitação vieram verbas federais que vão possibilitar a construção de 150 casas populares, das quais 66 já foram anunciadas recentemente. Na saúde, o atendimento por agentes de saúde não atinge nem 30% da população. Entre os 497 municípios do Estado, ocupamos a posição 364 na área de saúde. Na educação não é diferente. As médias do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) da rede municipal são inferiores às médias da rede estadual.
E assim, Canela ocupa posição 429 em educação entre os 497 municípios do Estado. As áreas da cultura e turismo deveriam estar integradas, pois eventos culturais trazem turistas. Embora as datas do Natal e da Páscoa sejam de conhecimento público todos os anos, a organização muitas vezes é feita às pressas ou de improviso. Eventos culturais fixos seriam ótimos para a retomada do turismo.
Quanto ao desenvolvimento econômico, o município precisa incentivar a diversificação da economia. Muitos outros municípios já fizeram isso e cresceram. Há muitas áreas em expansão, como inovação e tecnologia. No mês de maio tivermos chuvas intensas que ainda causam muitos transtornos no Estado. Passados três meses, algumas estradas do interior ainda estão inacessíveis. Isso é ruim para o desenvolvimento econômico, pois prejudica a circulação do que é produzido pelos produtores rurais e também o turismo rural.
Eu sempre disse que não é preciso ser político para fazer algo de bom pela comunidade. Isso ficou provado recentemente nas enchentes com o imenso trabalho de voluntários, enquanto alguns políticos só serviram para fazer “lives” e politicagem em cima da tragédia. Voluntários com recursos próprios fizeram muito mais que políticos com recursos públicos. Acima estão alguns temas para debate. Então se alguém quer ser político efetivo, que seja objetivo, apresente propostas e soluções viáveis. E quando eleito, cumpra sem conversa fiada, que fale menos e faça mais, sendo tão eficiente quanto um voluntário.
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