Nossa geração já entendeu as sequelas da cárie e compreende a importância da higiene dental e da prevenção, mas está começando a conviver com outro tipo de problema nos dentes: o envelhecimento precoce. Já ouviram falar de envelhecimento precoce nos dentes?
Esses dias uma paciente muito amiga e com idade em torno de 80 anos nos perguntou no consultório se ela tinha esse tipo de problema nos dentes. Entre risos e brincadeiras explicamos que ela tinha sim sinais de envelhecimento nos dentes, mas que isso era normal para a idade dela, afinal, que dente em uma pessoa de 80 anos não tem nenhum desgaste, trinca, recessão gengival ou amarelamento? O que foge do padrão é uma pessoa com 30 anos com os dentes gastos como a nossa amiga de 80. Trouxe esse exemplo para dizer que nem sempre desgastes são patológicos, e que o envelhecimento precoce não tem idade determinada, mas é a doença mais incidente da nossa geração.
O envelhecimento dental precoce está relacionado a sinais encontrados em nossos dentes e gengivas ocorrendo em uma velocidade maior do que poderiam, ou seja, cedo demais. Entre esses sinais podemos citar: desgastes, trincas, fraturas, hipersensibilidade, recessão gengival, redução da dimensão/altura do sorriso. Na maioria dos casos o que o paciente traz como queixa à consulta é sensibilidade excessiva, e/ou a recessão das gengivas associada a desgaste dos dentes próximo a elas. Em alguns casos o paciente nem sabe que está perdendo o esmalte dos dentes cedo demais.
Que tal buscar esse tipo de prevenção?