(Entre constatações e previsões…)
Com um ritmo apressado de vida, sentimos muitas mudanças ao nosso redor, na forma de falar, de se expressar… Assim, muito comum nos dias de hoje certos termos até bem pouco tempo desconhecidos. Essas palavras e expressões, estão presentes em todos os lugares.
Termos que estão desaparecendo… (“prazo de validade” esgotando)
– O engraxate;
– O açougueiro;
– O carnê;
– O esmoleiro;
– Uma lambisgoia;
– A “posição de sentido”;
– A camisa de vênus;
– O radinho de pilha
– ………………..
Termos usados atualmente. Para…
– Velho (já foi idoso, terceira idade, melhor idade): “60+”;
– Negro: “Afrodescendente”;
– Presidiário: “Privado de liberdade”;
– Obrigado: “Gratidão”;
– Temporal: “Evento climático”;
– Mãe solteira: “Mãe solo”;
– Atendente de farmácia: “Balco – farmacista”;
– Índios: “Povos originários”;
– Passar fome: “Insegurança alimentar”.
– Pracinha de brinquedos: “Espaço kids”;
– Repuxo (no mar): “Águas de retorno”;
– Convencer algo: “Propor uma reflexão”;
– Aumentar o preço: “Agregar valores”;
– Encarregados de serviços de limpeza: “Higienizadores”;
– Outros: tutor, negativado, fake, desapego, represar;
– ……………………
E, tanto ver outros produtos (alimentos, eletrodomésticos, discos, livros, bebidas, etc), em postos de gasolina e, principalmente, em farmácias, acabei cedendo à força do verbo:
Espero um dia ler na porta de um açougue: “Aplica-se injeções”!!!
Os velhos e sábios almanaques, trouxeram aos dias de hoje, curiosidades de um tempo passado… Com a rapidez de hoje, muito provavelmente, os termos da atualidade constituirão os almanaques de um futuro bem próximo. E mostrarão novos hábitos no falar, no agir e nos usos e costumes do mundo inteiro. Inclusive do Rio Grande do Sul… a nossa terra!