Se você acha que toda queda de cabelo é igual, sinto em te informar que esse pensamento está errado! Embora o sintoma seja o mesmo – a queda dos fios – existem diferentes tipos de calvície, cada uma com suas características e causas específicas.
A calvície masculina, também conhecida como alopecia androgenética, é o tipo mais comum e geralmente afeta os homens por volta dos 40 anos. Ela se manifesta através do afinamento dos fios, rarefação capilar, aumento das “entradas” e da região da coroa da cabeça. A calvície masculina é influenciada tanto por fatores genéticos quanto hormonais.
Já a calvície de padrão feminino apresenta semelhanças com a forma masculina, mas tem um padrão de distribuição mais amplo na cabeça. As mulheres que sofrem desse tipo de calvície notam um significativo afinamento dos fios, chegando ao ponto em que, ao prender o cabelo, percebem que o rabo de cavalo está ficando cada vez mais escasso. As causas hormonais e genéticas também estão envolvidas nesse tipo de calvície, mas os mecanismos são diferentes dos observados nos homens.
Outra forma de queda de cabelo é a alopecia areata, caracterizada pelo surgimento de placas no couro cabeludo, resultando em áreas completamente sem fios. Nesse caso, os folículos capilares entram em um estado de repouso, deixando de produzir cabelos. A alopecia areata é considerada uma doença autoimune, na qual o próprio corpo produz a doença e uma resposta imunológica que leva à queda dos fios. É encontrado com maior frequência em crianças e pacientes jovens.
Além destas, existem as quedas de cabelo cicatriciais, nas quais os folículos capilares ficam desativados no local da queda, resultando na formação de cicatrizes que impedem o crescimento de novos fios. Diante dessa variedade de causas e tipos de calvície, é fundamental compreender que cada caso requer uma abordagem específica. É muito frequente vermos o quanto a queda de cabelo pode ser um problema emocionalmente desafiador para muitas pessoas, mas ao entender que a calvície não é tudo igual, podemos adotar medidas adequadas para lidar com ela e, em muitos casos, reverter ou minimizar seus efeitos.
O diagnóstico correto e a identificação da causa são essenciais para um tratamento eficaz. Portanto, o melhor caminho é buscar orientação de um médico especializado em cabelos para um acompanhamento adequado. É importante lembrar que cada pessoa é única e o tratamento deve ser personalizado para obter os melhores resultados.
