Rafaella Melo – Nutricionista Autoimune
Para quem sofre com doenças autoimunes, seja ela: Lúpus, artrite reumatoide, espondilite anquilosante, síndrome de Sjogren, psoríase, artrite psoriática, tireoidite de Hashimoto, retocolite ulcerativa, doença de Crohn, doença celíaca, esclerose sistêmica, dentre outras. É importante saber que todas elas têm algum em comum: a inflamação.
Quando o sistema imunológico ataca erroneamente o próprio corpo (células, tecidos, órgãos), ele ataca gerando um processo inflamatório crônico, causando assim uma série de sintomas debilitantes que afetam a qualidade de vida dos pacientes.
Uma abordagem eficaz para ajudar a controlar essa inflamação, além do tratamento medicamentoso, é adotar um estilo alimentar anti-inflamatório. Essa alimentação não é apenas uma questão de nutrição, mas uma ferramenta poderosa para manejar a doença, controlar os sintomas e alcançar a remissão.
Esse estilo alimentar prioriza alimentos nutritivos, com propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, contribuindo assim para o controle da inflamação. Como também é essencial evitar os alimentos que podem exacerbar a resposta autoimune.
A base desta alimentação são as frutas, verduras, legumes, vegetais, gorduras de boa qualidade, boas fontes de carboidratos, proteínas magras, alimentos com alto poder anti-inflamatórios como: gengibre, cúrcuma, vinagre de maçã, canela, chás específicos, dentre outros…
Já alimentos como: açúcar, doces, guloseimas, alimentos ultraprocessados, carnes embutidas, frituras, gordura trans, excesso de bebida alcóolica, como também, proteínas mal digeridas sendo as principais: o glúten (presente no trigo, centeio e cevada e muitos alimentos industrializados) e a caseína (presente no leite animal) devem ser excluídos ou limitados por agravar a inflamação, desequilibrar o intestino e perturbar o sistema imunológico.
Para mais informações sobre a alimentação anti-inflamatória na prática, procure por um Nutricionista especialista na abordagem de doenças autoimunes.