(E a voz do povo…)
Abandonar o navio (desistir); abrir o coração (desabafar); abotoar o paletó (morrer); acertar na mosca (adivinhar), etc, etc, etc…
Os provérbios, ditados e expressões – segundo registros – já eram usados há tempos, inclusive antes de Cristo (a.C.). E eram usados por reis, rainhas, filósofos…. E até os dias de hoje, por nós.
Arroz de festa
1 – Pessoa que está presente em tudo quanto é evento. Isso é relacionado ao costume de se jogar arroz nos noivos… Ou seja, numa “grande festa”;
2 – Ou, segundo o folclorista Câmara Cascudo (especialista na culinária brasileira) “a culpa é do arroz-doce. A sobremesa era quase obrigatória nas festas do século XIV, satisfazendo o paladar dos portugueses e brasileiros.
Chato de galocha
É sobre o antigo calçado de borracha que se coloca por cima do sapato, protegendo-o da chuva e lama. A hipótese mais comum é a de que antes das ruas serem pavimentadas, muitos entravam nas casas “de galocha”, sujando e molhando todo o assoalho. Daí, para as visitas inconvenientes, etc…
Amigo da onça
Expressão criada através do personagem de Péricles A. Maranhão da revista O Cruzeiro (1943 – 1961). Tem o foco no desejo de se levar vantagem em tudo, sempre colocando o outro em situação embaraçosa.
Chutar o balde
Há várias versões, sendo a mais comum, aquela a respeito da vaca que dá um coice no balde (derramando o leite) quando está impaciente na hora da ordenha. E, significa, abandonar repentinamente, um projeto ou obra.
Segurar a vela
Uma das versões: Na França há a expressão tenir la chandelle que se refere aos criados obrigados a segurar candeeiros (todos de costas, é claro) enquanto seus patrões mantinham relações sexuais. Hoje “segurar vela” é traduzido pelo famoso “chá de pera”, ou seja, acompanhar um casal.
Negócio da China
Segundo Reinaldo Pimenta – livro A Casa da mãe Joana – na época das expedições ao Oriente, o mercador Marco Polo em pleno século 13, dizia da atração, exuberância e natureza exótica do país. Assim despertou a atenção de outros comerciantes. Em inglês, há a expressão “Chinese deal”.
Elas – as expressões populares – são referências comuns de determinados lugares e até países… Como acontece aqui no Rio Grande do Sul… a nossa terra!