(bis heute, herzlich willkommen…)
Muito se tem falado sobre o imigrante alemão que aqui veio com sua bagagem de cultura e germanidade.
Entre o que mais se destaca nesse povo de costumes distintos, está a religiosidade, o trabalho, o cooperativismo e muitos outros, somando-se ao objetivo maior: um futuro melhor na nova pátria.
Um povo que deixou sua pátria e aqui fincou raízes, que floresceram e deram frutos. Esperança e trabalho (aliado à fé) desse povo, deram uma face ao Rio Grande: muitas caras numa só cara; muitos povos, num só povo.
E, pelo que se vê, esses imigrantes / colonos encontraram nesta terra o que eles mais sonhavam, a saber: um lugar onde “brota leite e mel”…
Hoje, passados dois séculos, entre tantas manifestações, ainda vemos nessas comunidades alemãs um dos mais representativos elementos de sua cultura: as Sociedades de Tiro – as chamadas “Schützenhalle” – o centro social das colônias alemãs.
Esses grupos – chamados de Ternos de Atiradores – continuam vivos, em plena atividade a cada festividade de Ano Novo
Mas, como sabemos, o imigrante alemão trouxe também uma rica culinária, hoje incorporada à tradição gastronômica gaúcha…
E, entre esses “comes e bebes”, citamos as salsichas, as saladas de batata, os embutidos, o joelho de porco, o chucrute, as cucas e as cervejas.
Mais ainda, os pães, os variados recheios de cucas e pães, as chimias, as geleias, as tortas, etc. E os típicos pratos como o fischbrötchen (sanduíche de peixe), o königsberger klopse (almôndega), o brezel (tipo de pão, parecido com biscoito), a bratwurst (salsicha assada), o spätzle (massa caseira), o leberkäse (bolo de carne assado), ……………
Entre esses, um destaque para o famoso “chucrute”:
Seu nome é sauerkraut – sauer: azedo / kraut: repolho, um prato indispensável na mesa. Sempre acompanhado de outros clássicos da gastronomia alemã, como a weisswurst (salsicha branca), o eisbein (joelho de porco) e, uma bier (cerveja), ou spritz bier (refrigerante caseiro).
O imigrante alemão em Canela
“Em 1867 o Campestre Canella foi vendido… E, Guilherme Wasem com sua família, foi forçado a sair de sua casa e se instalaram em outro local de grande beleza da Serra Gaúcha (localidade do Caracol), onde não habitava ninguém e nem havia posseiros. Guilherme tomou essas terras por ocupação primária em época mansa e pacífica (…………………..)”.
Como diz o início dessa página (bis heute…): os alemães, até hoje, são muito bem vindos no Rio Grande do Sul (e aqui em Canela)… a nossa terra!