Por mais desenvolvido e integrado à rotina da vida moderna que um país venha a ser, sempre há aquele lado bucólico que em um local ou outro se manifesta. São lugares onde as pessoas fazem questão de puxar o freio para viver experiências antigas, passadas por gerações. O folclore é uma dessas portas para o passado, e nele são mantidos eventos ancestrais. No dia 2 de fevereiro, vale citar o interessante Dia da Marmota, nos Estados Unidos.
Hoje inserido no que se tornou um festival, que acontece anualmente na cidade de Punxsutawney, a 120 quilômetros a nordeste de Pittsburgh, na Pensilvânia, Estados Unidos, o Dia da Marmota (para eles, Groundhog Day) ficou conhecido no mundo todo. Trata-se de um dia em que se observa o comportamento de uma marmota-celebridade, que após seu período de hibernação, acredita-se que irá prever o prolongamento do clima de inverno no Hemisfério Norte por mais seis semanas (se o animal enxergar sua própria sombra e voltar para a toca) ou se, uma vez saindo, a primavera vai chegar logo.
Quarenta mil pessoas de todas as partes lotaram a cidadezinha para ver a função em 2023, com transmissão ao vivo pela TV do momento do bicho botar o focinho pra fora. Há inclusive um clube, de filiação disputada, o Clube da Marmota de Punxsutawney. Embora estudos mostrem que o comportamento do animal não tem ligação com a mudança da estação, o que vale é a tradição de aplaudir a marmota que faz a “previsão do tempo”, com muita comida e festa.
Tradição iniciada em 1887, a marmota protagonista da história, sempre chamada Phill, fica no posto até morrer, quando é substituída.
Antes dos Estados Unidos, essa tradição, também canadense, veio da Alemanha, mas o animal era um badger (texugo). O Grundsaudaag, por sua vez, pode ter sofrido influência de celebrações religiosas latinas e celtas, todas em relação à transição do inverno para a primavera.
TINTA AZUL
O que nunca faltou para a canelense adotiva Bel Porazza, a quem acompanhamos aqui na coluna, é disposição para motivar escritores em formação, seja através do curso Escrevendo Narrativas Breves, do Programa UCS Senior, Campus Hortênsias ou ministrando oficinas. Colocou muita gente boa em frente ao papel e caneta, o que já rendeu livros e agora está trazendo mais uma bela oportunidade, quem sabe para você. Trata-se da participação, gratuita, na Revista Tinta Azul, que abriu a primeira convocatória para publicação de minicontos.
A revista é uma publicação digital, organizada por Maria Isabel e a primeira convocatória encerra em 10 de março. Podem enviar até três minicontos, de até 200 palavras, acompanhados de uma bio de 80 palavras. Arquivo de Word, sem imagens, escrito em português ou espanhol. A participação, se escolhida, será gratuita, sem remuneração para o autor. Os escolhidos serão comunicados, após 20 de março, por e-mail.
Envie o(s) texto(s) para belporazza@gmail.com, com o assunto Convocatória 1 Revista Tinta Azul.