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Semana passada um amigo precisou viajar com urgência para a região norte do Estado. Começava uma romaria para conseguir chegar a seu destino. Nem mesmo os recursos tecnológicos de aplicativos de celular como o Google Maps e o Waze conseguiram livrá-lo de passar raiva e cansaço.

Inúmeras estradas bloqueadas, pontes e acessos destruídos, falta de sinalização e desvios improvisados. Voltas e mais voltas por estradas de terra em regiões isoladas sem sinal de telefonia. O Estado está destruído em sua infraestrutura viária terrestre. Basta ver aqui nossa situação regional entre Nova Petrópolis e Caxias do Sul.

Mas os pedágios estavam todos funcionando normalmente e sem desconto. Nós moradores de Canela estamos sitiados por pedágios, mesmo não tendo nenhuma praça de cobrança em seu território. A tragédia das enchentes e dos deslizamentos de terras ocorreu durante o mês de maio. Passados três meses os políticos estão mais preocupados com a campanha eleitoral do que com as soluções.

Quem precisa se deslocar em busca de tratamentos de saúde, para trabalhar, estudar ou cumprir algum compromisso, está refém da inércia estatal. E fica aquele jogo de empurra entre União, Estado e Municípios sobre quem deve fazer. Por aqui nenhum dos cinco Planos de Governo dos candidatos de Canela e que foram registrados no TSE, traz uma linha para tratar dessa vergonha. Aliás, os próprios planos são uma vergonha pelo conteúdo pobre e subjetivo, cheios de jargões e frases de efeito, demonstrando que foram feitos às pressas com pouco cuidado e estudo. Estamos como numa “cadeia de Festa de São João”.

Para sair só pagando. Também nossas estradas do interior, que já eram ruins pela falta de manutenção, depois das chuvas então foram abandonadas e a administração pública parece perdida na burocracia e incapaz de buscar a reconstrução. Mas para aumentar seus próprios subsídios em plena situação de calamidade foram rápidos, inclusive criando a gratificação natalina, o 13º salário para os vereadores. É um benefício previsto em lei, porém demonstra a falta de empatia dos políticos com a situação de calamidade e de vulnerabilidade dos atingidos.

As eleições se aproximam. Pode ser uma excelente oportunidade do eleitor promover uma renovação, escolhendo pessoas preparadas que tenham mais ações e menos discursos.

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