Bastou virar o ano para entrarmos de cabeça na corrida eleitoral. Enquanto esperamos pela janela eleitoral de março, onde as pessoas poderão trocar livremente de partido, sem perder o seu mandato, diversos nomes se lançam para na corrida à prefeitura municipal.
A essa altura, fica difícil saber quem realmente se tornará viável até a convenção dos partidos em Julho. Entretanto, dois nomes parecem certos. Gilberto César liderando uma coalisão de oposição, junto ao PDT e Marcelo Savi, pelo MDB. Outros nomes parecem querer também concorrer, como Moisés de Souza pelo PP. Porém, duas grandes incógnitas permanecem. No MDB também está Luciano Mello, que deseja concorrer. Correm boatos de que ele deixará o partido na busca de seu objetivo, já que, ao que tudo indica, a escolha de Constantino para seu sucessor recairá sobre Marcelo Savi. Outro nome que está em campanha é Alfredo Schaeffer. O ex-secretário de meio-ambiente e atual vereador, almeja uma vaga na chapa majoritária. Entretanto, ele terá de sair do PSDB e buscar outro partido.
Acredito que teremos de duas a três chapas concorrendo a prefeitura municipal. Não creio que haja espaço para mais. Além disso, creio que no xadrez político atual de nossa cidade, quanto mais candidatos, mais favorito é o MDB.
Escrevi no parágrafo acima favorito, pois creio que o MDB tem grandes chances de eleger o sucessor. Apesar das crises envolvendo episódios de corrupção nestes oito anos de governo, Constantino ainda é bem avaliado, especialmente nas periferias da cidade. Em questões básicas como calçamento de ruas e urbanização, a administração municipal fez um bom trabalho e isso rende votos.
Entretanto, uma grande incógnita permanece. Como governar sem nomes para ocupar os principais cargos do governo? Fica claro que existe um problema de confiabilidade da administração do MDB. Vários nomes foram sondados e convidados nos últimos tempos e a ampla maioria recusou. A verdade é que ninguém quer ter seu nome associado a escândalos de corrupção, ou ter sua vida prejudicada por algum envolvimento, mesmo que não intencional. Isso gera um problema gigante para o atual governo. Em uma cidade como Canela, ocupar uma secretaria é missão para poucos cidadãos.
Por fim falo sobre a corrida para vereador. Num cenário novo, sem coligações, acredito em uma divisão de cadeiras maior no legislativo. Não creio que algum partido consiga fazer mais do que 3 ou 4 cadeiras. Isso provocará uma ampla renovação e uma troca partidária interessante na janela de março. Além disso, fiquei sabendo de alguns nomes com grande potencial, que podem sacudir o xadrez político, se realmente entrarem na disputa.
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