Mais um ano se aproxima do final. Não posso negar que esse ano, nosso Natal e Ano Novo serão diferentes. Semana passada, ao abraçar meu amigo Igor na festa de retorno de seu filho Bernardo, para passar as festas de final de ano, eu o abracei e disse: a felicidade de quem está com o ninho cheio! Me referi ao fato de ele estar com ambos os filhos em casa. Pois o nosso ninho, da Fernanda e meu no caso, esse final de ano estará vazio.
Nosso filho Pedro está em intercâmbio cultural pelo Rotary nos Estados Unidos. A tecnologia nos permite amenizar a distância e a saudades. Pegar o celular e mandar um bom dia pelo Whatsapp, realizar uma chamada de vídeo, receber uma foto, ajudam muito a aplacar a saudades. Mas tem coisas que a distância não nos permite e nenhuma tecnologia é capaz de nos trazer.
É nessas horas que pequenas coisas, que muitas vezes não valorizamos no dia a dia, passam a ter uma importância singular. Um beijo ao voltar para casa, uma refeição em família, ou o simples ato de poder abrir a porta do quarto e vê-lo jogando no computador com os amigos. Sem falar nos jogos de futebol do nosso colorado em Porto Alegre. Tudo faz falta, muita falta!
Portanto nosso Natal esse ano será diferente, o primeiro em 16 anos longe de nosso filho. Confesso que não será fácil. Nos conforta o fato de ele estar bem e feliz lá, mas a saudade das pequenas coisas torna esse momento difícil.
Desejo que nesse Natal, você que está lendo esta coluna posso valorizar esses pequenos momentos que parecem banais, mas que são profundamente especiais e importantes. Abrace e beije seus filhos, pais, amigos, familiares. Pode parecer algo fútil, mas quando o nosso “ninho esvazia”, percebemos a importância desses momentos que passam desapercebidos no dia a dia!
Feliz Natal e um 2025 cheio de realizações a todos!