NOSSA MEDICINA FOLCLÓRICA (GAÚCHA E BRASILEIRA…)
(colhendo jujos…)
Nossa medicina empírica, popular ou caseira nos traz uma infinidade de ervas (jujos) que são usadas para os mais diversos fins.
Vale lembrar que, antes do seu uso, devemos ter alguns cuidados:
– identificar a erva;
– colher apenas quando estiverem saudáveis;
– secar, sempre à sombra;
– guarda-las sempre em vidros ou sacos de papel, identificando-as;
– jogar fora as plantas já mofadas.
Entre as mais usadas, temos:
Carqueja:
Distúrbios digestivos e diarreias.
Quebra-pedra (ou erva pombinha):
Cálculos renais e na retenção urinária.
Capim cidró:
Para dores de cabeça, nervosismo, pressão alta.
Agrião:
Afecções do pulmão, pele, sangue e rins.
Marcela:
Indigestão, falta de menstruação, cólicas.
Guaco:
Tosses, resfriados, reumatismo, diarréia.
Alecrim:
Esgotamento cerebral, depressão ligeira, distúrbios intestinais e estomacais.
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Ao amigo Airton
O que dizer desse taura, sobre o qual não se precisa dizer nada?
Amigo há mais de 4 décadas e companheiro em Rodeios, Convenções e Congressos Tradicionalistas… e busquei na poesia do Marco Aurélio Campos um retrato dele.
Por falta de espaço, cito apenas a última estrofe da poesia com um título apropriado: EIS O HOMEM…
“……. Sou enfim, sabiá que canta,
alegre, embora sozinho.
Sou gemido de moinho,
num tom triste que encanta.
Sou pó que se levanta,
sou raiz, sangue, sou verso.
Sou maior que a história grega,
eu sou gaúcho, e me chega
prá ser feliz no universo.
A poesia “Eis o homem” fala, como poucas, da cultura, usos, costumes e da gente (como o Airton!) do Rio Grande do Sul… a nossa terra!