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O MAIS IMPORTANTE É… SABER SE PROTEGER CONTRA O MAL DO SÉCULO

Quando viajo, gosto de desbravar o meu novo destino a pé. Gosto de experimentar a culinária local, entender a história e os costumes do seu povo. Mas para além disso, gosto de conhecer também os principais drivers da economia local. É um país exportador? Qual sua vantagem competitiva? Entender a dinâmica da moeda e da política fiscal, o salário mínimo de seus residentes, as alíquotas de imposto de renda e o preço do metro quadrado das principais avenidas também é diversão para mim. Gosto também de perguntar para os locais: onde vocês investem e por quê?

Budapeste, capital da Hungria, é uma cidade rica em história e beleza. Do domínio romano até os tempos atuais, ela foi destruída pelos mongóis, passou pelo comando dos turcos, depois pelos austríacos, foi parcialmente destruída durante a Segunda Guerra Mundial e posteriormente dominada pelos Soviéticos. A República Húngara tal como conhecemos hoje nasceu somente em 1989, ano em que a Hungria abandonou o comunismo e recuperou sua liberdade. Frente a tantas guerras e instabilidades econômicas, a trajetória da sua moeda também é errática. A Hungria, assim como o Brasil, possui um histórico inflacionário relevante, mesmo após a criação do Florim Húngaro em 1946.

Mais recentemente, em 2004, a Hungria passou a fazer parte da União Europeia. A expectativa na época era que em poucos anos o país pudesse adotar o Euro como sua moeda oficial. A verdade é que até hoje os Húngaros não conseguiram se adequar aos critérios do tratado de Maastricht, que estabelece limites para o déficit fiscal, além de requerer estabilidade nos preços de sua economia – algo que ainda não alcançaram. Para se ter uma ideia, o país fechou 2023 com uma taxa de inflação próxima a 18%, bastante acima da meta de 3% ao ano. Há diversas causas para a inflação húngara nos anos recentes: desvalorização da sua moeda (já que faz as importações ficarem mais caras), choque do gás e do petróleo após a invasão da Ucrânia pela Rússia, maiores gastos do governo (especialmente pós-Covid), falta de investimento produtivo (de longo-prazo) e corrupção são alguns dos motivos.

Durante o meu voo de volta, conversei por um bom tempo com uma simpática empreendedora romena que reclamava dos altos preços de Budapeste: “nunca foi tão caro viver!” – ela brincou comigo. Comentei que aquele não era um problema exclusivo de Budapeste, e, quando mencionei que eu trabalhava com investimentos, ela prontamente me questionou (aquela pergunta que todos me fazem quando eu revelo a minha profissão): “- e onde devo colocar o meu dinheiro agora?”. A resposta, considerando o contexto do diálogo, foi um pouco enviesada: “Lana, tente assegurar que o dinheiro que você gera no seu negócio esteja protegido contra o mal do século: a inflação”. Expliquei a ela que ativos reais, a exemplo dos Imóveis, ou veículos que investem em Imóveis, são uma boa alternativa, assim como investimentos em moedas mais fortes que o Florim Húngaro. Ela me agradeceu imensamente e logo nos despedimos.

Na saída do aeroporto, meu pai me ligou. Nem foi para saber como eu estava, foi mais para reclamar do preço da feira em Porto Alegre: “- ano passado, o meu rancho que dura duas semanas custava R$ 200, neste domingo eu paguei R$ 350”. E vai piorar”. E logo emendou: “ainda bem que viemos investindo nos títulos IPCA+ com taxas altas, né? Ainda tem aqueles IPCA+6%?”.

Atualmente, tanto no Brasil como no exterior, temos muitos motivos que nos levam a acreditar que as economias permanecerão inflacionárias: conflitos bélicos em ebulição em diversas partes do mundo, endividamento público nas alturas (tanto nos emergentes quanto nos desenvolvidos), catástrofes naturais que impactam as safras e os preços das commodities agrícolas e transição energética a modalidades menos eficientes são apenas alguns deles. O investidor que não pensa nas alternativas de proteção do seu poder de compra certamente está deixando dinheiro na mesa.

A notícia boa em meio à tanta inflação é que o investidor brasileiro tem hoje muita facilidade de alocação em ativos que o protegem da deterioração do seu poder de compra. Através da nossa plataforma aberta, atualmente podemos oferecer diversos títulos de bons pagadores, muitas vezes isentos de IR, que remuneram acima de IPCA+6% ao ano. Sem falar dos Fundos Imobiliários, os quais possibilitam, a partir de um investimento inicial baixíssimo, fluxo mensal de proventos também livres de imposto de renda. O investidor brasileiro que ainda está desprotegido da inflação, só está desinformado ou mal assessorado.

Bom final de semana a todos.

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