O NOVO ENSINO MÉDIO

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O NOVO ENSINO MÉDIO TRAZ MAIS DEBATE E REFLEXÃO SOBRE OS TEMAS DO MUNDO

Em meio aos desafios para o ano letivo de 2024, os debates sobre a reforma do Ensino Médio seguem a todo vapor. Um dos encaminhamentos alinhados na Conferência Nacional de Educação (Conae) 2024, que ocorreu em janeiro, é a revogação do Novo Ensino Médio, mas a proposta depende de aprovação no Congresso Nacional. O ministro da Educação, Camilo Santana, defendeu na última quarta-feira (28/02) a aprovação do Novo Ensino Médio, ainda no primeiro semestre, para permitir a implantação das mudanças em 2025.

Mas o que é o Novo Ensino Médio?

O Novo Ensino Médio permitirá que o jovem opte por uma formação profissional e técnica, dentro da carga horária do Ensino Médio regular. Ao final dos três anos, os sistemas de ensino deverão certificá-lo no Ensino Médio e no curso técnico ou nos cursos profissionalizantes que escolheu. O Novo Ensino Médio propõe uma reforma na matriz de referência curricular dos alunos do 1º, 2º e 3º ano dessa etapa escolar. A Lei nº 13.415/2017, que institui as alterações, estabelece maior integração e flexibilidade curricular e a oferta de itinerários formativos.

O que muda com o Novo Ensino Médio?

O documento destinado especificamente ao Ensino Médio foi aprovado em dezembro de 2018 e estabeleceu que a etapa fosse dividida em quatro áreas do conhecimento: Linguagens e suas Tecnologias, Matemática e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.

O Novo Ensino Médio em Canela

As escolas, sejam estaduais ou privadas, estão se reorganizando para atender os alunos. Em Canela, as escolas de Ensino Médio são o Colégio Cidade das Hortênsias (Coopec), o Colégio Marista Maria Imaculada, a Escola Estadual Ensino Médio Adolfo Seibt, Eeeb Neusa Mari Pacheco – Ciep, Escola Estadual de Ensino Médio Danton Corrêa da Silva e Escola Estadual de Ensino Médio João Corrêa. O maior desafio levantado pelos profissionais de educação é a formação dos professores para este novo formato de aulas. Leandra Aires dos Santos, diretora da Danton Corrêa, disse que as reuniões com os professores são constantes no ajuste de conteúdos. “Para implantação deste novo ensino médio é preciso mudança e isto requer muita conversa e planejamento. Em um primeiro momento todo este novo cenário provoca angústia, mas a escola está se empenhando em fazer dar certo”.

O professor Robison Santos, da EEEM João Corrêa, que tem uma média de 400 alunos no Ensino Médio frisou que “as modificações atuais ainda trazem as mesmas estruturas que não vêm funcionando, há uma ampla gama de aparentes escolhas para os alunos, mas que não são necessariamente ligadas ao mundo conectado. As disciplinas de escolha também não são uma escolha, já que o aluno deve contemplar todas elas até o final do ano. Os professores também não procuram tanto saber das novas matérias, e com razão, afinal, estudaram anos para se tornarem especialistas em um grupo de conhecimentos, que possui base científica, e não deveriam se submeter a cursos de como fazer brigadeiros ou como usar o tiktok. A atualização dos campos de ensino e a relação deles com o mundo real é essencial, mas não tem relação com uma possível nova organização dessas matérias”.

Lisi Abreu, diretora do Ciep, afirma que a proposta é interessante, mas que para isto é preciso ter profissionais preparados para esta fase. “O Estado, em relação aos contratos, não tem uma seleção dos profissionais para atuar nesta área. Ano passado foi aberto concurso público, mas não supriu as necessidades do ensino público. Os contratos deveriam exigir profissionais mais habilitados para a sala de aula. É preciso olhar para cada uma das nossas necessidades e não somente impor um modelo pronto”, finaliza Lisi.

O que são as 4 trilhas do Novo Ensino Médio (NEM)?

As trilhas de aprendizagem surgem como uma solução para atender às necessidades de uma educação mais personalizada, ou seja, estudar assuntos que ampliem a percepção e vivência do estudante em relação ao mundo. Essa abordagem propõe diferentes caminhos para a aquisição de conhecimentos e desenvolvimento das habilidades, considerando as características individuais de cada aluno. As trilhas de aprendizagem no NEM são divididas em itinerários formativos, que englobam cinco áreas de conhecimento:

  • Linguagens e suas Tecnologias.
  • Matemática e suas Tecnologias.
  • Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
  • Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
  • Formação Técnica e Profissional.

José Corrêa dos Santos Fogaça, supervisor da Escola Adolfo Seibt, reforçou que as trilhas de aprendizagem são escolhidas de acordo com os interesses dos alunos. “O terceiro ano escolheu na área de linguagem, a trilha Expressão Corporal, Saúde e Bem-estar, onde o foco é a arte. Desta maneira os alunos podem estudar e realizar projetos mais relacionados ao seu dia a dia”.

Já Evandro Nunes Micoleizacki, coordenador pedagógico da Coopec, frisa que o diferencial da cooperativa escolar foi conservar as disciplinas de base formativa, já que os alunos continuam prestando vestibulares e Enem, e que são justamente as disciplinas de base que asseguram o conhecimento para estes concursos. “Os temas escolhidos nas trilhas, por nossos estudantes, têm relação com as escolhas do mundo. São conhecimento utilizados na vida real”, enfatiza Evandro.

No Marista o currículo do Novo Ensino Médio será composto por duas grandes dimensões, distintas e complementares: Formação Geral Básica (FGB) e Itinerários Formativos. A Formação Geral Básica é a dimensão do currículo que permite a consolidação das aprendizagens essenciais, compreendendo as quatro áreas do conhecimento: Matemática, Linguagens, Ciências Humanas e Ciências da Natureza. A sua distribuição entre os três anos de Ensino Médio é igualitária, ocorrendo, nesse momento, as aulas dos componentes curriculares convencionais. Já os Itinerários Formativos estão estruturados a partir da combinação de áreas integradas ou de uma área específica, com metodologias diversificadas que desenvolvem a curiosidade, a criatividade e o espírito crítico. Dessa forma, os Itinerários Formativos são divididos em Núcleos de Aprofundamento e Percursos Investigativos.

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