Aqui em nosso Estado temos muitas praças de pedágios. Algumas são administradas pela empresa estatal e outras por concessionárias privadas. O Governo do Estado já está implantando novos pontos de cobrança.
Significa mais um peso no bolso dos cidadãos. Praticamente a cada 20 km terá um posto de cobrança nas rodovias do Estado. Além do custo adicional nos deslocamentos, também haverá o “efeito cascata”. Com o aumento do valor dos fretes no transporte de bens para consumo, haverá o repasse no preço de venda de produtos. Aqui na região já estamos sitiados por pedágios. Para qualquer direção a outras cidades, precisamos pagar um dos pedágios mais caros do Estado.
Não bastasse isso, a contraprestação de serviços é insuficiente, pois as rodovias estão malconservadas. Os buracos e desníveis de pista são evidentes. Boa parte das rodovias daqui não possuem acostamento, o que causa muita insegurança. Em caso de pane mecânica ou de um simples pneu furado é preciso parar em meio à vegetação ou mesmo na pista. A fiscalização pelas concessionárias também são ineficientes.
Recentemente tivemos vários acidentes por aquaplanagem ou óleo na pista. Situações causadas por desníveis, que dificultam o escoamento adequado da água da chuva e também pela falta de verificação das condições da pista. Os contribuintes estão fazendo a sua parte pagando, mas as administradoras dos pedágios não estão fazendo a conservação na mesma proporção.
Precisamos cobrar mais de nossos representantes: vereadores, prefeitos e deputados, para que cobrem dos governantes uma melhor gestão do setor.
Não dá mais pra ficar pagando caro e ter rodovias em más condições, causando risco de morte para os usuários. Pedágio sem contraprestação adequada é confisco.