Foram 45 dias de campanha eleitoral onde aconteceu de tudo um pouco. Discussões, ameaças, notícias falsas, acusações e, em meio a isso tudo isso, apareceram também algumas propostas. Situações normais de uma eleição. A população teve a oportunidade de assistir os debates dos candidatos, onde apresentaram suas ideias. Participei como convidado no primeiro debate e foi possível observar a desenvoltura dos candidatos. Uns mais preparados, outros menos.
Falei dos planos de governos apresentados à Justiça Eleitoral, alguns muito simplórios e pobres de conteúdo. A campanha teve manifestações públicas com as carreatas e os “bandeiraços”. Também foram registadas duas pesquisas eleitorais por partidos diferentes, mas somente uma delas teve os resultados divulgados.
Agora que passou o pleito, a empresa “Município” não pode parar. A atual administração tem ainda mais dois meses e meio para organizar os eventos de final de ano para atender os turistas. Obras precisam ter continuidade, bem como os serviços públicos em geral. Aos candidatos é hora das avaliações.
Os que não foram eleitos, verificar o que saiu de errado para terem melhor sucesso na próxima oportunidade. Os que foram eleitos e que vão integrar a próxima administração, inicia o trabalho de montagem da equipe de governo para assumir o comando da cidade. Hora de deixar as diferenças de lado e pensar na comunidade. Temos muitos problemas que precisam ser resolvidos. Canela tem potencial de ter muita prosperidade, mas para isso a cidade precisa atender não só os turistas, mas também os moradores. É preciso encontrar esse equilíbrio. Moradores satisfeitos atenderão muito melhor os visitantes.
Numa eleição não há vencidos nem vencedores. O que existe é uma escolha temporária de comando. É preciso humildade para aceitar as circunstâncias e lembrar que os governos tem início, meio e fim. Como diz o antigo provérbio: “No final do jogo de xadrez, o Peão e o Rei voltam para mesma caixa”.