(Na cancha…)
É dia de Rodeio!
Esta expressão é ouvida a cada ano na época dos Rodeio no Saiquí afinal, o Evento “mexe” com toda a população da cidade. Como é o caso desta semana, em pleno 39º Rodeio Nacional de Canela
Em termos de história, os Rodeios começaram nos Estados Unidos e se espalharam pelo mundo: México, Austrália, Canadá, Brasil… E, cada um ao seu modo e cultura, divulgam o hábito conforme seus usos e costumes.
Eles – os Rodeios – envolvem animais e pessoas. Atividades de montaria, tiro de laço, gineteada, provas de rédea, etc, sempre observando a habilidade do gaúcho e o desempenho do animal.
Mais ainda, há a parte artística, com danças, cantos, trovas, música, poesias e muito mais, coroando o brilho de cada Evento.
Algumas curiosidades:
– O maior Rodeio do mundo é na cidade de Calgary – Canadá, evento que já conta com mais de 100 anos;
– No Brasil, o primeiro Rodeio aconteceu na cidade de Barretos, interior de São Paulo em 1947, a conhecida Festa do Peão de Boiadeiro – maior Evento do gênero na América Latina;
– No RS, tudo começou (oficialmente) em cima da Serra, com o hoje famoso Rodeio Internacional de Vacaria;
– Conforme dados da Secretaria Estadual da Agricultura (dados levantados pelo jornalista Giovani Grizotti), no RS em 2023, foram realizados 3.264 Rodeios no território gaúcho.
O “recado” das festas:
Muito mais que um espetáculo, os Rodeios se transformaram em uma das maiores expressões de identidade de um povo, não esquecendo, também, o grande valor econômico para as cidades, região e Estado.
Uma tradição em movimento:
Nos meus tempos de secretário – CTG e 27ª RT (há algumas décadas!), costumava encerrar os “ofícios” e correspondências com uma expressão de forte apelo telúrico:
“Pela fé tradicionalista e pelo Rio Grande!”
Gosto de pensar e dizer que é essa fé que nos move ainda hoje, para promover e divulgar nossas mais caras tradições nos Rodeios e, assim, manter vivos os usos e costumes do Rio Grande do Sul… a nossa terra!
Viva o Rio Grande dos Rodeios!!!