Rafaella Melo – Nutricionista Autoimune
Muitas pessoas com doenças autoimunes podem apresentar deficiências nutricionais devido a várias razões, como: alimentação pouco nutritiva, má absorção de nutrientes, inflamação crônica ou efeitos colaterais de medicamentos imunossupressores.
Como já sabemos as doenças autoimunes são condições nas quais o sistema imunológico ataca erroneamente o próprio corpo, causando assim uma série de sintomas debilitantes que afetam a qualidade de vida de quem as possui.
Na busca pelo controle dessas doenças a suplementação se torna uma peça-chave para o manejo dos sintomas e alcance da remissão. Dentre os principais suplementos estão os com ação anti-inflamatória e antioxidante: A inflamação crônica é uma característica comum das doenças autoimunes, como também o aumento estresse oxidativo no corpo. Nesse contexto suplementos como: ômega 3, coenzima Q10, curcumina, NAC e vitaminas/minerais antioxidantes como vitamina C, vitamina E, selênio, zinco, magnésio, são fundamentais para reduzir a inflamação e neutralizar os radicais livres.
Outra suplementação fundamental considerada imunomoduladora é a Vitamina D. Estudos indicam que pessoas com doenças autoimunes frequentemente apresentam níveis baixos de vitamina D. Portanto, a suplementação desta vitamina pode ajudar a reduzir a atividade da doença, melhorar os sintomas e até mesmo promover a remissão em alguns casos.
Por fim, uma outra categoria de suplementos importantes no contexto das doenças autoimunes são os destinados e promover saúde e recuperação intestinal, já que cerca de 80% do sistema imunológico se concentra no intestino. Dentre eles podemos destacar: glutamina, fibras, prebióticos e os probióticos.
Apesar dos grandes benefícios gerados pela suplementação, é importante ressaltar que deve haver uma indicação e acompanhamento Médico e Nutricional para garantir um esquema de suplementação adequado, levando em consideração a individualidade cada pessoa, o tipo específico da doença autoimune e os seus sintomas.