TRADICIONAIS OU INOVADORES, SEMPRE NECESSÁRIOS

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Vocês conhecem a expressão “Fez cabelo, barba e bigode”, significando que alguém foi além de só cumprir o seu intento. Me lembrei dela ao focar no assunto da coluna de hoje, sobre uma profissão que proliferou muito em Canela: os barbeiros e cabeleireiros masculinos. É assunto de homem? Pode ser, mas começam a despontar as barbeiras (veja na pg. 5). É uma forma de ganhar o pão? Sem dúvida, e com possibilidades de render um bom dinheiro. O mercado (ou seja, a cidade) comporta as dezenas de barbearias que despontaram? Não se houve reclamações, apesar da retração atual no movimento, apontada por alguns.


Fomos conversar com três proprietários desses estabelecimentos que tratam bem a vaidade dos homens.

Natanael Ribeiro (26) fez uma escala fundamental ao percorrer os 2.560 quilômetros de distância que separam Landri Sales, no Piauí, e Canela. Antes de chegar por aqui em 2018, apto a desempenhar bem o seu papel de barbeiro, Tio Black, como Natan é chamado, muniu-se de coragem e foi aprender mais sobre o ofício das máquinas de corte e navalhas em uma das grandes cidades do mundo, São Paulo.
Nascido para fazer o que faz, aos 13 anos Natanael já cortava dentro de barbearia no seu Estado, muitas vezes substituindo barbeiros tradicionais. Passou numa seletiva, fez teste e conquistou vaga para trabalhar na renomada Eliseu Classic Barber, do barbeiro baiano Eliseu Silva Santos, vencedor do certame The Best Barber Brasil 2017. “Trabalhar lá mudou minha vida”, diz Tio Black. Participou de muitos workshops e das melhores feiras do setor.
Apesar de todo aprendizado na Paulicéia, Natan diz que foi um balde de água fria o fato de não se concretizar uma mudança para Orlando, nos Estados Unidos. Passou a pensar em sair de SP e surgiu a possibilidade de vir para Gramado, lugar que tem fama.
Chegando aqui (ele e sua companheira), Tio Black viu que a oportunidade era na verdade em Canela. Trabalhou por dois anos na Divino Bigode e, chegada a pandemia, cortou muito em domicílio. Também na época da covid-19, quando muita gente encerrou atividades, ele iniciou a sua própria barbearia. Montou a Tio Black, na rua Augusto Pestana, com a ajuda de amigos, algo do tipo “uma cadeira, um espelho, só o básico”.
Hoje com clientela formada e em expansão, o salão de Natanael comporta ele e oito colaboradores (cinco deles, barbeiros). Sua irmã, Emynatiele, veio do Piauí. É trancista, mas quer se tornar barbeira. É mais uma profissional que vai aprender observando Natanael, que gosta de compartilhar tudo o que aprendeu.


Paulo Rogério Machado Schutz entra aqui como um representante dos cabeleireiros tradicionais de Canela. Paulinho, 29 anos de profissão, até já aparou barbas, mas hoje se dedica aos cortes de cabelo. Canelense desde os seis anos (é de Santa Cruz do Sul), foi garçom e trabalhou na boa hotelaria e gastronomia de Canela, Gramado e Salvador (BA), por doze anos. Cansado dos excessivos horários de trabalho, de volta a Canela fez curso de cabeleireiro, mudou e melhorou de vida, a custa de trabalho.
Após onze anos cortando cabelos na rua João Pessoa, mudou-se para o atual endereço na rua São Francisco, imóvel que comprou para construir casa e também seu salão – na parte de trás, trabalha a esposa Lucia, também cabeleireira – e as instalações para restaurante, que aluga. “Houve época de fazer 450 cortes por mês, hoje dimuiu, mas o Sol é para todos”, diz Paulo, que comemora o fato de não pagar aluguel e vê a aposentadoria chegando.


O porto-alegrense Bruno Chagas Gonçalves, há onze anos em Canela, também trabalhou na gastronomia e foi barman. Depois dos cursos, batalhou muito para ter barbearia e ser dono também do seu tempo.
Sua pequena Street Barber Shop “tem movimento muito maior quando tem festas e eventos em Canela, como o Rodeio”, diz ele. Bruno nota que o fluxo de pessoas na sua rua, a João Pessoa, está menor.

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